quarta-feira, 30 de junho de 2021

Questão do IFG 2018 comentada - Roma Antiga

IFG (2018) Roma Antiga

No texto abaixo o historiador Pedro Paulo Funari explica a complexidade das divisões sociais em Roma na Antiguidade.

“[...] Duas grandes divisões mantiveram-se essenciais para os romanos: sempre houve cidadãos e não cidadãos, e livres e não livres. Os livres eram divididos em dois grupos: aqueles de nascimento livre e os libertos, ou ex-escravos alforriados. Os livres de nascimento podiam ser cidadãos romanos ou não cidadãos, tendo os cidadãos direitos que não estavam disponíveis para os outros. Não cidadãos de nascimento livre podiam [...] receber a cidadania romana. [...] um escravo podia deixar de ser escravo e tornar-se livre, e um não cidadão podia tornar-se cidadão. [...] De modo geral, pode-se dizer que sempre houve possibilidade de mudar de posição, na sociedade romana, mas, em toda a história de Roma, sempre houve dois grandes grupos sociais: as classes subalternas e as classes altas, ou pessoas de poucas posses e aquelas com muitos recursos [...]”.

FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2001, p. 94-96.

Acerca das divisões sociais em Roma na Antiguidade, abordadas pelo historiador no texto acima, é correto afirmar que

a) todo homem livre era cidadão.
b) o escravo poderia ser alforriado, então, tornava-se cidadão.
c) não cidadãos de nascimento livre podiam receber a cidadania romana.
d) havia uma classe média, composta pelas pessoas que conseguiam mudar de condição social.


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a) todo homem livre era cidadão. Nem todo homem livre conseguiria a cidadania em Roma, nem é citado no texto.
b) o escravo poderia ser alforriado, então, tornava-se cidadão. Essa alternativa não é encontrada no texto, apesar de outra alternativa se enquadrar melhor no texto da pergunta.
c) não cidadãos de nascimento livre podiam receber a cidadania romana. Essa opção esta presente no texto, conforme os requisitos para se obter a cidadania romana.
d) havia uma classe média, composta pelas pessoas que conseguiam mudar de condição social. Não havia esse conceito de classe média, e também não poderá ser encontrada no texto.

Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. Muito fácil essa questão, interpretativa assim como esta explícita no texto. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários. 

segunda-feira, 28 de junho de 2021

Questão do Enem 2009.2 comentada - Grécia Antiga

Enem (2009.2) Grécia Antiga

No período 750-338 a. C., a Grécia antiga era composta por cidades-Estado, como por exemplo Atenas, Esparta, Tebas, que eram independentes umas das outras, mas partilhavam algumas características culturais, como a língua grega. No centro da Grécia, Delfos era um lugar de culto religioso frequentado por habitantes de todas as cidades-Estado.

No período 1200-1600 d. C., na parte da Amazônia brasileira onde hoje está o Parque Nacional do Xingu, há vestígios de quinze cidades que eram cercadas por muros de madeira e que tinham até dois mil e quinhentos habitantes cada uma. Essas cidades eram ligadas por estradas a centros cerimoniais com grandes praças. Em torno delas havia roças, pomares e tanques para a criação de tartarugas. Aparentemente, epidemias dizimaram grande parte da população que lá vivia.

(Folha de S. Paulo, ago. 2008 – adaptado)

Apesar das diferenças históricas e geográficas existentes entre as duas civilizações elas são semelhantes, pois:

A) as ruínas das cidades mencionadas atestam que grandes epidemias dizimaram suas populações.
B) as cidades do Xingu desenvolveram a democracia, tal como foi concebida em Tebas.
C) as duas civilizações tinham cidades autônomas e independentes entre si.
D) os povos do Xingu falavam uma mesma língua, tal como nas cidades-Estado da Grécia.
E) as cidades do Xingu dedicavam-se à arte e à filosofia tal como na Grécia.


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A) as ruínas das cidades mencionadas atestam que grandes epidemias dizimaram suas populações. Somente no segundo texto faz referência a epidemias, já que com o conhecimento sobre a Grécia Antiga, sabe-se que isso lá não ocorreu.
B) as cidades do Xingu desenvolveram a democracia, tal como foi concebida em Tebas. No segundo texto não consta essa informação, assim como na vida escolar é ensinado que essa forma de poder era inexistente entre os indígenas.
C) as duas civilizações tinham cidades autônomas e independentes entre si. O tema do primeiro texto refere-se as cidades-Estado da Grécia Antiga, dando a entende no segundo texto de que também haviam ao comentar sobre as cidades cercadas por muros de madeiras.
D) os povos do Xingu falavam uma mesma língua, tal como nas cidades-Estado da Grécia. Nenhum dos dois textos consta essa informação, assim como é ensinado os diversos troncos linguísticos entre os povos indígenas do Brasil.
E) as cidades do Xingu dedicavam-se à arte e à filosofia tal como na Grécia. Os indígenas brasileiros não se dedicaram a filosofia, assim como não consta essa informação no texto.

Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. Essa questão é de fácil entendimento, possuindo muitas informações que podem ser extraídas do texto. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários. 

quinta-feira, 24 de junho de 2021

Questão do IFG 2018 comentada - Governo Militar

IFG (2018) Governo Militar

No século XX vários países viveram a Ditadura Militar, inclusive o Brasil. Neste contexto, muitas pessoas se opuseram ao regime militar e manifestaram sua insatisfação social das mais variadas formas. No Brasil, canais de televisão promoveram festivais de música, a partir dos quais alguns cantores se tornaram consagrados na música brasileira, como Chico Buarque de Holanda, Elis Regina, Caetano Veloso, Gilberto Gil, e Geraldo Vandré. Muitas músicas continham mensagens de protestos políticos e sociais, abordados de forma metafórica. Leia os trechos abaixo da letra da música “Cálice”, de Chico Buarque:

“Pai, afasta de mim esse cálice

Pai, afasta de mim esse cálice

Pai, afasta de mim esse cálice

De vinho tinto de sangue


Como beber dessa bebida amarga

Tragar a dor, engolir a labuta

Mesmo calada a boca, resta o peito

Silêncio na cidade não se escuta

De que me vale ser filho da santa

Melhor seria ser filho da outra

Outra realidade menos morta

Tanta mentira, tanta força bruta”

Considerando que as letras das músicas da época tinham como objetivo denunciar a situação política, o aspecto da ditadura militar no Brasil denunciado na música é

a) o bipartidarismo do período.
b) o endividamento externo para a realização de muitas obras públicas.
c) a censura, uma vez que o título da canção é um trocadilho com a palavra “Cale-se”.
d) o exílio de vários políticos, artistas e intelectuais.


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a) o bipartidarismo do período. Apesar de haver o bipartidarismo, no texto da questão e a música não trás nenhuma indicação quanto a alternativa.
b) o endividamento externo para a realização de muitas obras públicas. Também ocorreu o endividamento durante o governo militar, mas no trecho da música não faz nenhuma referência a esse fato.
c) a censura, uma vez que o título da canção é um trocadilho com a palavra “Cale-se”. A música faz um trocadilho com a palavra “cálice”, demonstrando a censura existente durante o período do Governo Militar.
d) o exílio de vários políticos, artistas e intelectuais. No trecho da música não faz referência a esse fato que ocorre durante o Governo Militar.

Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. Essa questão é de fácil entendimento, possuindo muitas informações que podem ser extraídas do texto. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários. 

quarta-feira, 23 de junho de 2021

Questão do Enem 2013.2 comentada - Brasil Colônia (Período Joanino)

Enem (2013.2) Período Joanino

A vinda da família real deslocou definitivamente o eixo da vida administrativa da Colônia para o Rio de Janeiro, mudando também a fisionomia da cidade. A presença da Corte implicava uma alteração do acanhado cenário urbano da Colônia, mas a marca do absolutismo acompanharia a alteração. 

(FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995- fragmento)

As transformações ocorridas na cidade do Rio de Janeiro em decorrência da presença da Corte estavam limitadas à superfície das estruturas sociais porque:

A) a pujança do desenvolvimento comercial e industrial retirava da agricultura de exportação a posição de atividade econômica central na Colônia.
B) a expansão das atividades econômicas e o desenvolvimento de novos hábitos conviviam com a exploração do trabalho escavo.
C) a emergência das práticas liberais, com a abertura dos portos, impedia uma renovação política em prol da formação de uma sociedade menos desigual.
D) a integração das elites políticas regionais, sob a liderança do Rio de Janeiro, ensejava a formação de um projeto político separatista de cunho republicano.
E) a dinamização da economia urbana retardava o letramento de mulatos imigrantes, importante para as necessidades do trabalho na cidade.


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A) a pujança do desenvolvimento comercial e industrial retirava da agricultura de exportação a posição de atividade econômica central na Colônia. A capital da colônia não tinha tanta relevância econômica assim, conforme afirma a alternativa.
B) a expansão das atividades econômicas e o desenvolvimento de novos hábitos conviviam com a exploração do trabalho escavo. Mesmo com a chegada da família real portuguesa e a modernização que se iniciava no Rio de Janeiro, velhas práticas ainda ocorriam como o trabalho escravo.
C) a emergência das práticas liberais, com a abertura dos portos, impedia uma renovação política em prol da formação de uma sociedade menos desigual. A abertura dos portos serviu para que a colônia pudesse comercializar com outros países como a Inglaterra, rompendo com o pacto colonial e a presença do Rei na colônia assim necessitava.
D) a integração das elites políticas regionais, sob a liderança do Rio de Janeiro, ensejava a formação de um projeto político separatista de cunho republicano. As elites que orbitavam a família real estava mais interessada em privilégios e cargos, ocorrendo esse movimento de cunho republicano em Recife no ano de 1817.
E) a dinamização da economia urbana retardava o letramento de mulatos imigrantes, importante para as necessidades do trabalho na cidade. Naquele momento não havia a necessidade de uma população letrada para o trabalho tendo em vista que não haviam indústrias, assim como não ocorreu essa chegada de mulatos imigrantes.

Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. Essa questão julgamos como fácil por ser um assunto bastante abordado e de fácil entendimento. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários.