As estruturas de Yonaguni

 Idade Contemporânea

As estruturas de Yonaguni

            Em 1986, um mergulhador japonês Kihachiro Aratake encontrou ruínas submersas enquanto estava em uma profundidade de 25 mil metros abaixo do mar, estima-se que essas ruínas tenham de 5 a 8 mil anos.

         Também se estima que essas estruturas sejam mais antigas – o professor Teruaki Ishii de geologia da Universidade de Tóquio, determinou que a submersão dessas ruínas foi no final da última era glacial – ou seja, teria cerca de 10 mil anos (sendo bem mais antiga que as pirâmides do Egito).

            Uma outra teoria seria que as ruínas fazem parte do lendário continente perdido de Mu, que foi afundada a mais de 2 a 4 mil anos atrás devido a um terremoto muito forte.

         No leste asiático existe indícios muito fortes que a muitos anos atrás, existiu uma antiga e avançada civilização que surgiu antes de qualquer outra. Por isso temos o costume de chamar de “Cidade perdida” ou “Atlantis Japonesa”.

        Imagina estar flutuando por cima dessas estruturas e lembrar que pode ter tido milhares de pessoas vivendo ali?

E a origem?

            Sobre a origem existe muita insegurança. Arqueólogos e geólogos afirmam e acreditam que são rochas naturais sem nenhuma alteração pelo Homem, já outros afirmam que existe algumas alterações feitas e portanto, são comparadas com as ruínas incas no Peru.

Hieróglifos desconhecido são encontrados perto das estruturas submersas, e uma escultura em forma de cabeça humana foi encontrada, o que pode se acreditar que muitos anos atrás existiu uma civilização muito desenvolvida.

          Essas estruturas estão a cerca de 20 a 100 metros de profundidade e podemos encontrar entre pirâmides, pilares, escadas esculpidas, estradas formadas por grandes pedras. A maior rocha que foi encontrada Yonaguni foi uma pirâmide de 600 metros de largura e 30 metros de altura, são assemelhadas com construções maias e astecas, pois tem 5 níveis de elevação e as construções alinhadas conforme os pontos cardeais.

A verdade sobre a origem ainda será discutida por muitos até achar a real história. Mas teorias ainda irão se espalhar, como: Alienígenas que teria construído; sobre estar construída no triângulo das bermudas; ou até mesmo que realmente existiu pessoas que viveram ali por tempos, mas se essa for a verdade não seria estranho o fato dessa civilização ter sumido? Ou o fato dela estar submersa?

Bom, teorias e mais teorias...

 

Referências:

https://www.japaoemfoco.com/as-misteriosas-piramides-de-yonaguni/

https://www.japan.travel/pt/spot/565/

Letícia Ohanna Ribeiro de Morais, estudante do 9º ano Ensino Fundamental da Escola Militar Tiradentes, Rondonópolis – MT.

 

Questão da FGV-EESP 2014 comentada - Crise do Feudalismo

FGV-EESP (2014) Crise do Feudalismo

A crise do feudalismo deriva não propriamente do renascimento do comércio em si mesmo, mas da maneira pela qual a estrutura feudal reage ao impacto da economia de mercado. O revivescimento do comércio (isto é, a instauração de um setor mercantil na economia e o desenvolvimento de um setor urbano na sociedade) pode promover, de um lado, a lenta dissolução dos laços servis, e de outro lado, o enrijecimento da servidão. (...) Nos dois setores, abre-se pois a crise social.

Fernando A. Novais, Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial. P. 63-4.

Segundo o autor,

a) a crise foi provocada pelo impacto do desenvolvimento comercial e urbano na sociedade, pois, na medida em que reforça a servidão, origina as insurreições camponesas e, quando fragiliza os vínculos servis, provoca as insurreições urbanas.

b) a crise do feudalismo nada mais é do que o marasmo econômico provocado pela queda da produção, uma vez que há um número menor de camponeses livres, o que leva à crise social do campo, prejudicando também a nobreza.

c) a crise foi motivada por fatores externos ao feudalismo, isto é, o alargamento do mercado impressiona o aumento da produção no campo e na cidade, o que leva à queda dos preços e às insurreições camponesas.

d) o desenvolvimento comercial e urbano em si não leva à crise, pois o que deve ser levado em consideração é a crise social provocada pelo enfraquecimento dos laços servis, tanto no campo como na cidade.

e) as insurreições camponesas e urbanas são as respostas para a crise feudal, pois a servidão foi reforçada tanto no campo como na cidade, garantindo a sobrevivência da nobreza por meio do pagamento de impostos.

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a) a crise foi provocada pelo impacto do desenvolvimento comercial e urbano na sociedade, pois, na medida em que reforça a servidão, origina as insurreições camponesas e, quando fragiliza os vínculos servis, provoca as insurreições urbanas. As insurreições iniciam no campo, atingindo o meio de subsistência dos feudos, havendo a necessidade de aderir ao mercado.

b) a crise do feudalismo nada mais é do que o marasmo econômico provocado pela queda da produção, uma vez que há um número menor de camponeses livres, o que leva à crise social do campo, prejudicando também a nobreza. Não havia um marasmo econômico conforme cita nessa alternativa e sim um amplo comércio devido ao renascimento comercial.

c) a crise foi motivada por fatores externos ao feudalismo, isto é, o alargamento do mercado impressiona o aumento da produção no campo e na cidade, o que leva à queda dos preços e às insurreições camponesas. Se houve queda de preços dos produtos, os camponeses jamais se revoltariam promovendo as inssurreições.

d) o desenvolvimento comercial e urbano em si não leva à crise, pois o que deve ser levado em consideração é a crise social provocada pelo enfraquecimento dos laços servis, tanto no campo como na cidade. O enfraquecimento dos laços servis somados ao desenvolvimento comercial e urbano levaram a crise do feudalismo.

e) as insurreições camponesas e urbanas são as respostas para a crise feudal, pois a servidão foi reforçada tanto no campo como na cidade, garantindo a sobrevivência da nobreza por meio do pagamento de impostos. Não havia servidão na cidade como é citado nessa alternativa.

 

Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. Essa questão difícil de resolver, devido a complexidade das respostas e  necessidade de leitura que envolve esse tema. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários.   

Questão da ESPCEX 1998 comentada - Absolutismo

ESPCEX (1998) Absolutismo

No início da Idade Moderna ocorreu um processo geral de transformações humanista, cultural, artística e política. Surgiu também um tipo de Estado cuja característica era a concentração do poder. Na visão de alguns pensadores da época, esse absolutismo se fundamentava no argumento de que

A) a soberania máxima reside no próprio povo.

B) a fidelidade ao poder absoluto reside na reparação dos três poderes.

C) o rei reina por vontade de DEUS, sendo assim considerado o seu representante na terra.

D) a função do Estado é agir de acordo com a vontade da maioria.

E) as imposições da Igreja Católica eram válidas no Concílio de Trento.

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A) a soberania máxima reside no próprio povo. Pelo contrário, a soberania reside no monarca.

B) a fidelidade ao poder absoluto reside na reparação dos três poderes. Não exisita 3 poderes, e sim 1 único poder centralizado na figura do rei.

C) o rei reina por vontade de DEUS, sendo assim considerado o seu representante na terra. Segundo Jacques Bossuet, pensador do absolutismo, o Rei era o representante de Deus na terra, estando ligado ao divino.

D) a função do Estado é agir de acordo com a vontade da maioria. Somente a vontade do Rei que deveria ser levada em conta.

E) as imposições da Igreja Católica eram válidas no Concílio de Trento. Esse tema não tem relação com o absolutismo muito menos pensadores do absolutismo.

 

Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. Essa questão fácil, por ser bastante explorada no tema sobre Absolutismo. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários.   

Conheça mais à História: O trabalho nos seringais da Amazônia

 O trabalho nos seringais da Amazônia

         A borracha é um produto derivado do látex, seiva leitosa extraída de árvores amazônicas conhecidas como seringueiras. Durante muito tempo, era utilizada apenas na produção de artesanato indígena. No século XIX, porém, os europeus descobriram que ela podia ser empregada na indústria e passaram a importá-la do Brasil.

            Foram os migrantes nordestinos e a população indígena local os responsáveis pela plantação e exploração dos seringais da Amazônia. Apesar da enorme riqueza obtida com a exportação do produto, eles quase nada recebiam por seu trabalho e viviam endividados. Mas por que isso ocorria?

          Ao ser contratado, o seringueiro recebia itens básicos de sobrevivência, como mantimentos, ferramentas, roupas, armas, munição, remédios, etc. No final do mês, os valores referentes a esses produtos eram descontados de seu salário. Estranhamente, a remuneração do seringueiro era, quase sempre, inferior à quantia devida ao patrão, o que provocava seu permanente endividamento.

Referências:

VICENTINO, Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 9° ano. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2015. p. 86.

 

Fred Costa

 

Documentos Históricos - História e Literatura

 Literatura e História

           Você conhece o livro Triste fim de Policarpo Quaresma? A seguir, apresentamos um trecho dessa obra.

            Quaresma veio ao seu encontro. Floriano vestia chapéu de feltro mole, abas largas, e uma curta sobrecasaca surrada. Tinha um ar de malfeitor ou de exemplar chefe de família em aventuras extraconjugais.

            [...] Os dois andavam, o marechal perguntou:

            - Quantos anos você tem?

            - Quarenta.

            O marechal mastigou um não é muito e voltou ao mutismo. Quaresma viu-lhe o rosto inundado pela luz da lua. Pareceu-lhe mais simpática a figura do ditador. [...]

            Preparou a pergunta; mas não teve coragem de pronunciá-la. Continuaram a andar. O major pensou: que é que tem? Não há desrespeito algum. [...] Tomou coragem, ousou, falou:

            - V. Exª. já leu o meu memorial, marechal?

            Floriano respondeu lentamente, quase sem levantar o lábio inferior.

            - Li.

            Quaresma entusiasmou-se:

          - Vê V. Exª. como é fácil erguer este país. Desde que se cortem todos os empecilhos que eu apontei, no memorial que V. Exª. teve bondade de ler; desde que se corrijam os erros de uma legislação defeituosa e inadaptável às condições do país, V. Exª. verá que tudo isso muda, que, em vez de tributários, ficaremos com nossa independência feita... Se V. Exª. quisesse...

            À proporção que falava, mais Quaresma se entusiasmava. Ele não podia ver bem a fisionomia do ditador, encoberto agora como lhe estava pelas abas do chapéus de feltro, mas se a visse, teria de esfriar, pois havia na sua máscara sinais de aborrecimento mais mortal. [...] Num dado momento disse:

            - Mas, pensa você, Quaresma, que eu hei de pôr a enxada na mão de cada um desses vadios?! Não havia exército que chegasse...

            Quaresma espantou-se titubeou, mas retorquiu:

            - Mas, não é isso. Marechal. V. Exª, com o seu prestígio e poder,está capaz de favorecer, com medidas enérgicas e adequadas, o aparecimento de iniciativa de encaminhar o trabalho, de favorecê-lo e torná-lo remunerador... bastava, por exemplo... Atravessam o portão da velha quinta de Pedro I. [...] Floriano já ouvia o Quaresma muito aborrecido.  Bonde chegou; ele se despediu do major, dizendo com aquela sua placidez de voz:

            - Você, Quaresma, é um visionário.

BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma. São Paulo: FTD, 1992. p. 167-168.

        Escrito por Lima Barreto, o romance foi publicado em 1911 na forma de folhetins, reunidos em livro quatro anos mais tarde. Narra a história de Policarpo Quaresma, um sujeito ultrapatriótico que vê na República a oportunidade de remover os entraves ao progresso do Brasil, resultantes de sua precária situação agrária. Por isso, quando eclode a Revolta da Armada ele se alista no Exército para defender o presidente Floriano Peixoto, que tanto admira. Ao conhecê-lo pessoalmente, entrega-lhe um memorial com sugestões de reforma da legislação agrária e outras medidas a serem tomadas pelo Estado. O trecho que escolhemos narra o encontro entre os dois.

Referências:

BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma. São Paulo: FTD, 1992.

VICENTINO, Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 9° ano. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2015. p. 82-83.

 

Fred Costa

Questão da ESA 2013 comentada - Período Joanino

ESA (2013) Período Joanino

A política externa de D. João VI, quando imperador do Brasil, determinou que se realizassem ações militares em territórios vizinhos ao Brasil. Esses territórios foram a

A) Guiana Francesa e a França Antártica.

B) Guiana Inglesa e a Província Cisplatina.

C) Guiana Francesa e a Província Cisplatina.

D) Guiana Inglesa e a França Antártica.

E) Guiana Francesa e a Guiana Inglesa.

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A) Guiana Francesa e a França Antártica. A França Antártica refere-se aos eventos do Século XVI.

B) Guiana Inglesa e a Província Cisplatina. Na Guiana Inglesa , os ingleses eram aliados de D.João VI.

C) Guiana Francesa e a Província Cisplatina. A Guiana Francesa porque era território da França e como represália a Napoleão foi invadida, já a Província Cisplatina foi invadida por represália à Espanha que deu permissão para que as tropas francesas passassem pelo seu território.

D) Guiana Inglesa e a França Antártica. Abrange as duas alternativas erradas.

E) Guiana Francesa e a Guiana Inglesa. Na Guiana Inglesa , os ingleses eram aliados de D.João VI.

Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. É uma questão fácil, por ser a bastante explicado tanto em sala de aula como nos livros didáticos. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários.   

Questão do Enem 2010.2 comentada - Abolição

Enem (2010.2) Abolição

Ó sublime pergaminho

Libertação geral

A princesa chorou ao receber

A rosa de ouro papal

Uma chuva de flores cobriu o salão

E o negro jornalista

De joelhos beijou a sua mão

Uma voz na varanda do paço ecoou:

“Meu Deus, meu Deus

Está extinta a escravidão”.

 (MELODIA, Z.; RUSSO, N.; MADRUGADA, C. Sublime Pergaminho)

O samba-enredo de 1968 reflete e reforça uma concepção acerca do fim da escravidão ainda viva em nossa memória, mas que não encontra respaldo nos estudos históricos mais recentes. Nessa concepção ultrapassada, a abolição é apresentada como:

A) forma de inclusão social, uma vez que a abolição possibilitaria a concretização de direitos civis e sociais para os negros.

B) conquista dos trabalhadores urbanos livres, que demandavam a redução da jornada de trabalho.

C) ruptura na estrutura socioeconômica do país, sendo responsável pela otimização da inclusão social dos libertos.

D) concessão do governo, que ofereceu benefícios aos negros, sem consideração pelas lutas de escravos e abolicionistas.

E) fruto de um pacto social, uma vez que agradaria os agentes históricos envolvidos na questão: fazendeiros, governo e escravos.

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A) forma de inclusão social, uma vez que a abolição possibilitaria a concretização de direitos civis e sociais para os negros. Não consta no texto da pergunta assim como não ocorreu.

B) conquista dos trabalhadores urbanos livres, que demandavam a redução da jornada de trabalho. Não tem indicação no texto da pergunta sobre trabalhadores urbanos livres.

C) ruptura na estrutura socioeconômica do país, sendo responsável pela otimização da inclusão social dos libertos. Não se observa no texto da pergunta nenhuma observação sobre ruptura na estrutura socioeconômica.

D) concessão do governo, que ofereceu benefícios aos negros, sem consideração pelas lutas de escravos e abolicionistas. O governo concedeu benefícios aos ex-escravos ignorando toda a luta do movimento abolicionista.

E) fruto de um pacto social, uma vez que agradaria os agentes históricos envolvidos na questão: fazendeiros, governo e escravos. De longe o fim da escravidão agradaria os fazendeiros, àqueles que perderam sua principal mão de obra sem nenhuma indenização.

Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. Essa questão é mediana, mesmo com uma música contendo o básico para responder, necessita de interpretação e leitura. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários.   

A Independência das 13 Colônias Inglesas

 Idade Moderna

A Independência das 13 Colônias Inglesas

As Treze Colônias foram povoações instaladas pela Inglaterra na costa leste da América, no século XVII. O objetivo dessas colônias era o povoamento da região e o comércio com as matérias-primas do lugar. Essas colônias futuramente se tornariam Estados Americanos.

       As colônias se dividiam em três partes: Colônias do nordeste (também chamada de Nova Inglaterra). Tinham um clima hostil, o que não favorecia a agricultura. Por conta disso os colonos se dedicaram à pesca e a captura de baleias. Tendo assim um dos principais portos de comércios. As colônias do centro, tinha um clima que favorecia o cultivo, ajudando no desenvolvimento da agricultura; E as colônias do sul, sendo que nessas colônias havia a monocultura de produtos como o arroz, algodão e tabaco.

As colônias eram regidas por governantes escolhidos pelo rei inglês. Desde o início, as colônias inglesas na América tiveram autonomia política e administrativa, isso acabou gerando nos colonos uma consciência de que eles não precisavam da Inglaterra para se desenvolverem. Esse pensamento seria o indutor para a Independência.

           Ao longo do século XVIII o processo de Independência das Treze Colônias começou, as disputas entre França e Inglaterra por territórios foi o pano de fundo desse processo.

           Esse conflito gerou a Guerra dos Sete Anos (1756-1763), levando a Grã-Bretanha a uma terrível crise financeira, que fez com que os britânicos aumentassem os impostos cobrados das Treze colônias com o objetivo de suprir os gastos causados com a guerra.

         Além do aumento dos impostos, os colonos receavam-se ser esquecidos pela metrópole e não serem socorridos em caso de ataques indígenas. Todos esses acontecimentos juntamente com as ideias iluministas e a sua mensagem de liberdade política, as colônias inglesas entenderam que poderiam dispensar o governo britânico.

            Mesmo com um cenário desastroso, o governo britânico anunciou o estabelecimento do Imposto do Selo e a imposição da venda do chá para a Companhia das Índias, gerando assim um sentimento de revolta entre os colonos.

           Em 1774, representantes das Treze Colônias se reuniram no Primeiro Congresso da Filadélfia, para estabelecer a formação de um exército colonial.

           As tentativas de negociação entre as Treze Colônias e a metrópole foi um fracasso, a relação entre elas era insustentável. Os colonos se reuniram no Segundo Congresso da Filadélfia, semanas após um confronto em abril de 1775.

           Em 04 de Julho de 1776, as Treze Colônias tiveram oficialmente a sua independência, mas só veio a ser reconhecida pela Inglaterra em 1783, através do Tratado de Paris.

Referência:

http://educacao.globo.com/historia/assunto/independencia-das-americas/independencia-dos-estados-unidos.html.

Nicole Yasmim Felix Tavares, estudante do 2º ano Ensino Médio da Escola Militar Tiradentes, Rondonópolis – MT

Questão da UNESP 2014 comentada - Cruzadas

UNESP (2014) Cruzadas

Mais ou menos a partir do século XI, os cristãos organizaram expedições em comum contra os muçulmanos, na Palestina, para reconquistar os ‘lugares santos’ onde Cristo tinha morrido e ressuscitado. São as cruzadas [...]. Os homens e as mulheres da Idade Média tiveram então o sentimento de pertencer a um mesmo grupo de instituições, de crenças e hábitos: a cristandade.

Jacques Le Goff. A Idade Média explicada aos meus filhos, 2007.

Segundo o texto, as cruzadas

a) contribuíram para a construção da unidade interna do cristianismo, o que reforçou o poder da Igreja Católica Romana e do papa.

b) resultaram na conquista definitiva da Palestina pelos cristãos e na decorrente derrota e submissão dos muçulmanos.

c) determinaram o aumento do poder dos reis e dos imperadores, uma vez que a derrota dos cristãos debilitou o poder político do papa.

d) estabeleceram o caráter monoteísta do cristianismo medieval, o que ajudou a reduzir a influência judaica e muçulmana na Palestina.

e) definiram a separação oficial entre a Igreja e Estado, estipulando funções e papéis diferentes para os líderes políticos e religiosos.

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a) contribuíram para a construção da unidade interna do cristianismo, o que reforçou o poder da Igreja Católica Romana e do papa. A Igreja Católica que iniciou esse conflito com o apoio dos reis e liderou em vários momentos, aumentando a fé cristã em diversos lugares que passou.

b) resultaram na conquista definitiva da Palestina pelos cristãos e na decorrente derrota e submissão dos muçulmanos. Houve uma intensa substituição de ambos os lados do comando da cidade santa de Jerusalém.

c) determinaram o aumento do poder dos reis e dos imperadores, uma vez que a derrota dos cristãos debilitou o poder político do papa. Não se pode considerar derrota dos cristãos, já que ao final poderiam frequentar os lugares de procissão em Jerusalém.

d) estabeleceram o caráter monoteísta do cristianismo medieval, o que ajudou a reduzir a influência judaica e muçulmana na Palestina. A Palestina continuou com a presença dos muçulmanos após as Cruzadas.

e) definiram a separação oficial entre a Igreja e Estado, estipulando funções e papéis diferentes para os líderes políticos e religiosos. Não houve ruptura conforme indica a alternativa.

Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. Essa questão é mediana, pois nem todos os assuntos relacionados a Idade Média são fáceis de resolver, exigindo leitura por parte do candidato. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários.