Achados arqueológicos que não foram decifrados
Mesmo após muitos e muitos anos, alguns pesquisadores ainda não conseguiram encontrar respostas para muitas perguntas. Alguns objetos encontrados em escavações arqueológicas continuam sendo um mistério sem solução. A Revista História In Loco quer te mostrar alguns desses achados impressionantes e sem explicações.
ESFERAS DE PEDRAS ACHADAS NA COSTA RICA
Se estima que as famigeradas bolas de pedra tenham sido esculpidas por volta do ano 600 d. C. contudo, a maioria delas possui sua criação datadas após o ano 1000. Colocando assim, o feito como tendo sido elaborado antes da colonização das Américas. E para isso, foi realizada a técnica de estratigrafia, que é o estudo das rochas, onde foi possível determinar a idade das pedras.
Do que são feitas?
Essas pedras são, em sua maioria, feitas de gabro, uma rocha de cor escura e formada a partir do resfriamento do magma da composição basáltica. Por conta disso, o gabro é equivalente ao bassalto. Além disso, também há algumas esferas feitas de arenito e calcário.
Por volta do ano de 1939, as esferas foram descobertas quando a United Fruit Company estava limpando a selva da região, para realizar o plantio de bananas. Assim, ao serem encontradas, as esferas foram vistas como meros obstáculos. E logo, muitas delas foram retiradas do caminho, com uso de escavadeiras.
Muitos mitos surgiram em cima do que haviam dentro das pedras. Com isso, alguns trabalhadores começaram a cavar buracos nas bolas de pedras, colocando até mesmo dinamite, para que explodissem. Na época, circulava um rumor de que poderia haver ouro no interior das pedras. Mas com essa ação, tudo que se conseguiu, foi a destruição de inúmeras esferas. Por fim, essas atividades foram as que mais comprometeram a indentificação das esferas. Contudo, ainda assim, alguams delas puderam ser restauradas, e hoje, estão disponíveis no Museu Nacional da Costa Rica, em São José.
A BATERIA DE BAGDA
Na década de 1930, o arqueólogo alemão Wilhelm Konig descobriu em um vilarejo próximo a Bagdá, No Iraque, um misterioso vaso de argila de 13 centímetros de altura, contendo um cilindro de cobre que encerrava uma barra de ferro. O artefato mostrava sinais de corrosão, e testes realizados na peçca revelaram a presença de algumas substâncias ácida, possivelmente vinagre ou vinho. Em outras palavras, o arqueólogo havia encontrado uma antiga pilha. No entanto, o mais curioso é que o objeto foi datado em aproximadamente 200 anos antes de Cristo e, afinal, para que as pessoas de 2 mil anos atrás precisariam de uma pilha?! No total foram encontradas cerca de 12 baterias, e mesmo depois de tantas décadas desde o seu descobrimento, elas continuam intrigando os pesquisadores e gerando muitas discussões.
A idade das baterias também é discutida, já que o estilo dos vsos pertenceria a um período posterior - entre 225 e 640 d. C. -, tornando os objetos muito mais "jovens" do que o apontado por Konig. No entando, a maior discussão mesmo fica pro conta da utilidade dos misteriosos objetos, pois simplesmente não existe qualquer registro que se refira a eles. Teriam os persas antigos algum conhecimento sobre os princípios da eletricidade? O apontado por Konig. No entanto, a maior discussão fica por conta da utilidade dos misteriosos objetos, pois simplesmente não existe qualquer registro histórico que se refira a eles, teriam os persas antigos algum conhecimento sobre os princípios da eletricidade?
Independente das discussões sobre onde foram encontradas e se os antigos tinham conhecimento suficiente para fabricá-las, o fato é que as bateriam eram capazes de conduzir uma corrente elétrica, fato comprovado por diveras réplicas criadas por pesquisadores em todo o mundo. Embora ninguém saiba dizer ao certo para que eram empregadas, as réplicas indicam que as baterias eram capazes de produzir voltagens entre 0,8 e quase 2 volts. E mais: se fossem conectadas - apesar de nunca terem sido descobertos fios condutores entre os artefatos, infelizmente -, as baterias poderiam produzir voltagens bem mais altas. Há quem acredite que as baterias fossem utilizadas pelos antigos médicos persas para tratar a dor através de pequenos coques. Outras teorias apontam que os objetos poderiam ter sido empregados na galvanização de superfícies metálicas, para embelezar joias, produzir moedas ou outros itens. Existe também a hipótese e que os atefatos ficassem escondidos em estátuas ou ídolos religiosos de metal, dando pequenos choques em quem os tocassem.
MANUSCRITO DE VOYNICH
O Manuscrito de Voynich, também conhecido por Código Voynich, é um livro ilustrado com 204 páginas e recheado de um conteúdo incompreensível. Apesar do nome, o autor ainda é desconhecido. "Voynich" é o sobrenome do livreiro Wilfrid Michael Voynich, que, em 1912, adquiriu o manuscrito no interior da Itália. Após sua morte, o item foi parar na Universidade de Yale, EUA, onde é estudado até hoje. Pelos cálculos feitos com testes de carbono 14, acredita-se que o livro tenha sido escrito há cerca de 600 anos. No entanto, até hoje nenhuma palavra dele foi desvendada, já que os caracteres do texto não correspondem a nenhum padrão de língua.
Ao longo de sua existência registrada, o Código foi objeto de intenso estudo por parte de muitos criptógrafos amadores e profissionais, e todos falharam em decifrar uma única palavra. Transformando-o em um tema famoso da história da criptografia, contribuindo também para lhe atribuir a teoria de ser simplesmente um embuste ou uma possível fraude muito bem tramada por conter uma sequência arbitrária de símbolos.
Porém, com o texto do Código segue a Le de Zipf, isso indica que o livro deve estar escrito em alguma linguagem desconhecida, ao invés de ser pura invenção.
O manuscrito nunca foi comprovadamente decifrado, e nenhuma das muitas hipóteses propostas ao longo dos últimos cem anos foi verificada independentemente. O acadêmico Gerar Cheshire, da Univerdade de Bristol, no Reino Unido, alegou ter conseguido a proeza de o desvendar, mas a comunidade acadêmica e científica rejeita essa pretensão sem provar em contrário.
O livro é dividido em 5 partes. A primeira parte do livro trás desenhos de 113 plantas diferentes - nenhuma corresponde a uma espécie real. Os detalhes, quase semre fora de proporção, às vezes lembram vagamente partes da anatomia humana. O autor possivelmente descreve nesse bloco os usos dessas plantas e os locais onde poderiam ser encontradas.
Já outra parte, com 25 diagramas que parecem se referir a estrelas e signos, as páginas desse capítulo trazem desenhos do Zodíaco representados com muitos detalhes. Na Idade Média, o tratamento com ervas envolvia alguma compreensão astrológica, por isso pesquisadores desconfiam que os capítulos de botânica e astronomia possam estar inter-relacionados de alguma forma.
Referências:
https://www.fatosdesconhecidos.com.br/o-que-sao-essas-bolas-de-pedra-misteriosas-da-costa-rica/
https://museuweg.net/blog/pilha-de-bagdad-a-misteriosa-pilha-milenar/
Laisa
da Costa Oliveira, estudante do 2º ano Ensino Médio da Escola Militar
Tiradentes, Rondonópolis – MT.
Fred Costa
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