terça-feira, 31 de agosto de 2021

A Revolta da Chibata

 A Revolta da Chibata

          Com a Proclamação da República, vários problemas sociais ainda persistiram. Muitos deles estão relacionados com o fim da escravidão, não só com relação da inserção do negro na sociedade, mas da permanência de velhas práticas escravistas. Essas práticas ocorreram na Armada (como era chamada a Marinha), um fato lamentável como tantos outros relacionados aos negros.

            A escravidão que tinha acabado em 1888 não foi suficiente para por fim ao preconceito e os maus tratos para com as pessoas negras. Ainda persistia na mentalidade de muitas pessoas, idéias retrógradas e atrasadas de desejarem inferiorizarem os negros, achando que deveriam ser tratados como se fossem escravos. E o estopim para a Revolta da Chibata se deu a esse tipo de tratamento.

        No início do século XX, a Marinha do Brasil possuía alguns dos navios de guerra mais modernos do mundo. Apesar disso, os marinheiros permaneciam submetidos a leis herdadas do período escravista. Uma das leis mais ultrajantes era a que permitia chibatadas como punição aos marinheiros, o que gerava grande descontentamento entre eles, cuja maioria era descendente de africanos.

            Cessa insatisfação crescente motivou um grupo de marinheiros a articular um movimento, que ficou conhecido como Revolta da Chibata. Em 22 de novembro de 1910, o marinheiro João Cândido liderou mais de dois mil colegas, que assumiram o controle de quatro poderosos navios ancorados no Rio de Janeiro. Por rádio, os revoltosos enviaram para as autoridades suas exigências: fim dos castigos corporais, aumento dos salários e melhoria nas condições de trabalho. Para pressionar o governo, João Cândido comandou as tripulações dos navios em manobras no litoral, chegando a disparar alguns tiros de canhão. Diante da ameaça contra a capital, o governo federal decidiu atender às reivindicações dos marinheiros, que se entregaram em 26 de novembro de 1910.

         Os castigos corporais foram abolidos, mas, dias depois, a Marinha prendeu alguns marinheiros, incluindo João Cândido, que foi expulso da Marinha e permaneceu preso até 1912. Ele ficou conhecido como “Almirante Negro” e apesar de sofrer muitas perseguições das autoridades, não deixou de participar ativamente de outros movimentos políticos, até sua morte, em 1969.

A Revolta da Chibata trouxe a tona um grande problema racial presente nos primeiros anos da República Velha. Outras revoltas que aconteceram anteriormente como a Guerra de Canudos e a Revolta da Vacina já eram sinais do desgaste que vinha ocorrendo com o sistema político. O fim dos castigos físicos ocorreram, apesar de toda perseguição e sofrimento causado ao líder da revolta, deixando marcado na História do Brasil a ação desses marujos negros corajosos.

Referências:

PELLEGRINI, Nelson; DIA, Adriano; GRINBERG, Keila. Vontade de saber história, 9° ano. 3ª ed. São Paulo: FTD, 2015.

 

Fred Costa












segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Questão do Enem 2016.3 comentada - Governo Militar

 Enem (2016.3) Governo Militar 

 

(HENFIL. Diretas Já!, 1984. In: LEMOS, R. (Org.). Uma história do Brasil através da caricatura (1840-2001). Rio de Janeiro: Letras & Expressões, 2001.

A imagem faz referência a uma intensa mobilização popular e pode ser traduzida como:

A) a campanha popular que confrontava a legitimidade das eleições indiretas no país.
B) a manifestação de milhares de pessoas em prol da realização de eleições para o Senado.
C) as passeatas realizadas em prol do fim da Ditadura Militar no Brasil e na Argentina.
D) os comícios e manifestações populares pela abertura política de forma lenta e segura.
E) o movimento que exigia o direito à igualdade de voto para homens e mulheres.


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A) a campanha popular que confrontava a legitimidade das eleições indiretas no país. A charge faz referência a uma manifestação popular pelo direito ao voto, sendo que durante o governo militar as eleições eram indiretas.
B) a manifestação de milhares de pessoas em prol da realização de eleições para o Senado. Não tem nada na charge que indica que a manifestação eram para eleições do senado.
C) as passeatas realizadas em prol do fim da Ditadura Militar no Brasil e na Argentina. Não tem nenhuma referência que essa manifestação é pelo fim da Ditadura Militar e ainda mais da Argentina.
D) os comícios e manifestações populares pela abertura política de forma lenta e segura. A charge deixa bem claro através dos cartazes o desejo de querer votar.
E) o movimento que exigia o direito à igualdade de voto para homens e mulheres. Homens e mulheres podiam votar, e não existe nenhum cartaz defendendo essa pauta.


Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. Nessa questão a charge é bem clara, apesar que o conhecimento sobre o governo militar é bastante útil para se entender esse contexto e principalmente o que é voto indireto. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários. 

domingo, 29 de agosto de 2021

Conheça mais à História - Latifúndios, a origem dos proletários e os negociantes

 Latifúndios, a origem dos proletários e os negociantes

       O que eram os latifúndios na Roma antiga? Consistiam em grandes propriedades agrícolas pertencentes à aristocracia patrícia, onde se plantava cereais e se criava gado. Os latifúndios se formaram a partir da aquisição de terras de pequenos proprietários endividados ou com a conquista de territórios de povos inimigos. Nessas terras, utilizava-se principalmente mão de obra escrava. A produção era feita em larga escala com o objetivo de comercializar s produtos. O latifúndio prevaleceu em algumas regiões, como na Sicília.

          Os pequenos proprietários não tinham como concorrer com as grandes propriedades e ficaram arruinados. Muitos migraram para as cidades, onde passaram a viver em condições miseráveis. Eram chamados de proletários, pois, como não pagavam impostos, eram considerados úteis apenas pelos filhos que geravam (prole).

        Ao longo do tempo, a tradição agrícola romana passou por muitas transformações. Isso ocorreu especialmente com as conquistas militares e com o contato com diversos povos mediterrâneos. Uma dessas transformações foi o surgimento de homens de negócios, com os banqueiros.

            Entre os negociantes possuidores de grande patrimônio, estavam chefes militares e políticos. Um exemplo é Considius, que em 63 a. C. possuía uma fortuna de 15 milhões de sestércios (antiga moeda romana). Para entender o significado do valor dessa fortuna, vale destacar a seguinte informação: 2200 sestércios eram suficientes para alimentar uma família durante um ano na cidade de Pompeia.

            Além disso, naquele período, era comum que diversos aristocratas emprestassem recursos a outras regiões sob juros altíssimos.


Referências:

VICENTINO, Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 6° ano. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2015. p. 269.

 

Fred Costa





sábado, 28 de agosto de 2021

Conheça mais à História - Arquimedes

 Arquimedes

           Arquimedes foi um grande cientista de Siracusa, cidade localizada na ilha de Sicília, na Magna Grécia. Nasceu em 287 a. C. e morreu em 212 a. c., durante a época helenística.

            Uma de suas invenções mais famosas ficou conhecida como parafuso de Arquimedes. Trata-se de um dispositivo que era muito usado na agricultura pra elevar  água, transportando-a de um lugar para outro. Veja o seu funcionamento na imagem abaixo.


         Os estudos de Arquimedes avançaram em diferentes campos, como a Física, a Matemática e a Astronomia. O legado e as pesquisas de Arquimedes foram amplamente divulgados.

        Segundo relatos de alguns historiadores e pensadores romanos, entre eles Tito Lívio e Plutarco (45 d. C. – 120 d. C.), Arquimedes foi morto nas Guerras Púnicas, após um cerco de dois anos a Siracusa. O general que comandou o Exército romano sabia da importância do cientista, mas, infelizmente, um soldado mal informado invadiu sua casa e o matou.


Referências:

VICENTINO, Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 6° ano. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2015. p. 267.

 

Fred Costa




segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Questão do Enem 2014.1 comentada - Brasil Império (Organização política)

Enem (2014.1) Organização Política

Respeitar a diversidade de circunstância entre as pequenas sociedades locais que constituem uma mesma nacionalidade, tal deve ser a regra suprema das leis internas de cada Estado. As leis municipais seriam as cartas de cada povoação doadas pela assembleia provincial, alargadas conforme o seu desenvolvimento, alteradas segundo os conselhos da experiência. Então, administrar-se-ia de perto, governar-se-ia de longe, alvo a que jamais se atingirá de outra sorte. 

(BASTOS, T. A província (1870). São Paulo: Cia, Editora Nacional, 1937 – adaptado)

O discurso do autor, no período do Segundo Reinado no Brasil, tinha como meta a implantação do:

A) regime monárquico representativo.
B) sistema educacional democrático.
C) modelo territorial federalista
D) padrão político autoritário.
E) poder oligárquico regional.


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A) regime monárquico representativo. Não é citado em nenhum momento sobre votação popular para a escolha do monarca.
B) sistema educacional democrático. No texto não se comenta sobre sistema educacional.
C) modelo territorial federalista. Durante o período Imperial, havia quem defendesse uma forma de governo descentralizada, assim como nos EUA, como se observa nesse discurso.
D) padrão político autoritário. Não tem elementos no texto que possa chegar a conclusão de que havia um poder político autoritário.
E) poder oligárquico regional. A ideia era uma descentralização para se obter um poder regional, mas as oligarquias não são citadas.


Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. Nessa questão, precisa de um conhecimento sobre organização do Estado, vista na Independência das 13 colônias, para se entender sobre o que é um modelo federalista. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários. 

domingo, 22 de agosto de 2021

Conheça mais à História - O Direito romano ontem e hoje

 O Direito romano ontem e hoje

            Inicialmente, as leis romanas eram baseadas nos costumes dos antepassados e transmitidas oralmente. Dessa forma, sua aplicação ficava a critério dos governantes, que defendiam os interesses dos patrícios.

          A Lei das 12 Tábuas alterou essa situação. Ela continha tanto regras baseadas nos velhos costumes como algumas que beneficiavam os plebeus.

        Ao longo do tempo, a elaboração de várias leis e seu aprimoramento deram origem a três grandes áreas distintas: o direito público, referente às relações entre os cidadãos e o Estado; o direito privado, relativo aos interesses dos particulares; o direito internacional, que regulava as relações entre todos os povos do Império Romano.

            Essa organização do Direito é utilizada até hoje em muitos países, inclusive no Brasil.


Referências:

VICENTINO, Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 6° ano. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2015. p. 266.

 

Fred Costa






sábado, 21 de agosto de 2021

Conheça mais à História - O que é República?

 O que é República?

            Em latim, República (res publica) significa coisa pública ou, ainda, bem comum.

          Na Roma antiga, República significava um governo regido pelo interesse comum (do povo) em conformidade com a lei. Era uma forma de governo que se opunha aos governos injustos.

        Hoje, República é uma forma de governo que se opõe à monarquia. Nela predominam as eleições periódicas para escolher o governante, cujo mandato geralmente dura entre quatro e seis anos, em vez de reis com poderes hereditários e vitalícios (que dura a vida toda).


Referências:

VICENTINO, Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 6° ano. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2015. p. 263.

 

Fred Costa



quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Questão do Enem 2017.2 comentada - Idade Moderna (Costumes)

Enem (2017.2) Costumes

O garfo muito grande, com dois dentes, que era usado para servir as carnes aos convidados, é antigo, mas não o garfo individual. Este data mais ou menos do século XVI e difundiu-se a partir de Veneza e da Itália em geral, mas com lentidão. O uso só se generalizaria por volta de 1750

(BRAUDEL, F. Civilização material, economia e capitalismo: séculos XV-XVIII; as estruturas do cotidiano. São Paulo: Martins Fontes, 1977 - adaptado)

No processo de transição para a modernidade, o uso do objeto descrito relaciona-se à:

A) construção de hábitos sociais.
B) introdução de medidas sanitárias.
C) ampliação das refeições familiares.
D) valorização da cultura renascentista.
E) incorporação do comportamento laico.


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A) construção de hábitos sociais. O uso do garfo, mesmo sendo utilizado anteriormente mas que agora passaria a ser individual, apesar de ter se difundindo na Itália, se generalizou pelo mundo, criando assim um novo hábito durante as refeições.
B) introdução de medidas sanitárias. Não é citado no texto nenhuma medida sanitária a partir do uso do garfo.
C) ampliação das refeições familiares. As refeições familiares já existiam e não seria o garfo o responsável pela sua ampliação.
D) valorização da cultura renascentista. O contexto de ter ocorrido na Idade Moderna e ter surgido na Itália pode confundi, mas o texto da questão não cita o Renascimento assim como a fonte utilizada deixa claro sobre o cotidiano.
E) incorporação do comportamento laico. Nesse assunto não tem relação com o uso do garfo e a laicidade ou religião.


Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. É uma questão que o conhecimento histórico pode ajudar ou atrapalhar ao mesmo tempo. É interessante saber o contexto do uso do garfo, mas pode confundir com o Renascimento, se for encaixar dentro da historicidade. Mas a interpretação da fonte auxilia na escolha da alternativa correta. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários. 

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Questão do Enem 2014.2 comentada - Brasil Colônia (atividades econômicas)

Enem (2014.2) Atividades econômicas

Áreas em estabelecimentos de atividades econômicas sempre se colocaram como grande chamariz. Foi assim no litoral nordestino, no início da colonização, com o pau-brasil, a cana-de-açúcar, o fumo, as produções de alimentos e o comércio. O enriquecimento rápido exacerbou o espírito de aventura do homem moderno.

(FARIAS, S. C. A Colônia em movimento. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998 – adaptado)

O processo descrito no texto trouxe como efeito o(a):

A) acumulação de capitais na Colônia, propiciando a criação de um ambiente intelectual efervescente.
B) surgimento de grandes cidades coloniais, voltadas para o comércio e com grande concentração monetária.
C) concentração da população na região litorânea, pela facilidade de escoamento da produção.
D) favorecimento dos naturais da Colônia na concessão de títulos de nobreza e fidalguia pela Monarquia.
E) construção de relações de trabalho menos desiguais que as da Metrópole, inspiradas pelo empreendedorismo.


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A) acumulação de capitais na Colônia, propiciando a criação de um ambiente intelectual efervescente. Não ocorreu acumulação de capital na Colônia, já que existia o pacto colonial e todo lucro obtido deveria ser levado para a Metrópole.
B) surgimento de grandes cidades coloniais, voltadas para o comércio e com grande concentração monetária. Não ocorreu nesse período grandes cidades coloniais, até porque a população colonial era bastante reduzida.
C) concentração da população na região litorânea, pela facilidade de escoamento da produção. Inicialmente a colonização do Brasil ficou restrita a costa, onde a exploração do pau-brasil e posteriormente os engenhos de cana de açúcar eram próximos ao litoral para facilitar o transporte e o seu comércio.
D) favorecimento dos naturais da Colônia na concessão de títulos de nobreza e fidalguia pela Monarquia. Os indígenas não eram fidalgos, portanto naquele momento, impossível de receberem um título e honraria, sem falar que pelos portugueses eram vistos como selvagens.
E) construção de relações de trabalho menos desiguais que as da Metrópole, inspiradas pelo empreendedorismo. Era impossível naquele momento empreender na colônia, já que seria necessário muitos recursos financeiro e permissão do Rei.


Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. É uma questão simples, de fácil compreensão e às vezes pela simples lógica poderia ser respondida. Exige pouco conhecimento sobre Brasil Colônia para encontrar a resposta correta. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários. 

domingo, 15 de agosto de 2021

Conheça mais à História - Mulheres em Roma

 As mulheres em Roma

            A situação das mulheres variou muito ao longo da história romana. Embora fossem excluídas oficialmente da vida pública, em geral elas tinham mais participação na sociedade que as mulheres da Grécia.    

         O principal papel a ser assumido pelas mulheres romanas era o de esposa e mãe. Eram os chefes da família que escolhiam com quem suas filhas deveriam se casar, podendo realizar o casamento quando elas completavam 12 anos.

            Mas embora estivessem quase sempre sujeitas ao poder de um homem, principalmente do pai (o chefe da família) ou do marido, as mulheres romanas freqüentavam espaços públicos, como o teatro e os tribunais, e assumiram diferentes papéis e ofícios na Roma antiga: comerciantes, sacerdotisas, parteiras, prostitutas.

        Além disso, a família romana se transformou com o expansionismo romano (que veremos adiante), as guerras e a ausência ou morte dos maridos. Graças a essas mudanças, as mulheres conquistaram direito à herança dos bens paternos e puderam administrar o seu patrimônio.

          As mulheres que sabiam ler e escrever eram proibidas de tornar público seus escritos. Por isso, o estudo das práticas e representações femininas geralmente é realizado com base em textos escritos por homens. A análise de representações artísticas em mosaicos, esculturas, pinturas, etc. e de objetos cotidianos permite ampliar o conhecimento sobre o papel da mulher na sociedade romana.

Referências:

VICENTINO, Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 6° ano. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2015. p. 262.

 

Fred Costa



sábado, 14 de agosto de 2021

Conheça mais à História - Rômulo e Remo

 Rômulo e Remo

       Existem várias lendas sobre a origem de Roma. A mais célebre atribui sua fundação a um príncipe troiano, sobrevivente da Guerra de Troia, que acabou dirigindo-se para a região do Lácio, na Itália. Seus descendentes, Rômulo e Remo, seriam os fundadores da cidade de Roma. Segundo a lenda, Amúlio, o tio de Rômulo e Remo, era rei de Alba Longa (uma das aldeias do Lácio) e temia perder o trono para os sobrinhos. Para garantir sua permanência no trono, Amúlio ordenou que os bebês Rômulo e Remo fossem jogados ao rio Tibre.

            Salvos por uma loba, que os amamentou, Rômulo e Remo foram resgatados por camponeses e, anos mais tarde, depuseram rei Amúlio e fundaram Roma, em 753 a. C. O historiador romano Tito Lívio (em sua História de Roma) e o poeta Virgílio (na Eneida), que viveram séculos depois, fazem referência a essa lenda.

Referências:

VICENTINO, Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 6° ano. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2015. p. 260.

 

Fred Costa




sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Questão do Enem 2009.1 comentada - Brasil Colônia (Colonização do Brasil)

Enem (2009.1) Colonização do Brasil.

Formou-se na América tropical uma sociedade agrária na estrutura, escravocrata na técnica de exploração econômica, híbrida de índio – e mais tarde de negro – na composição. Sociedade que se desenvolveria defendida menos pela consciência de raça, do que pelo exclusivismo religioso desdobrado em sistema de profilaxia social e política. Menos pela ação oficial do que pelo braço e pela espada do particular. Mas tudo isso subordinado ao espírito político e de realismo econômico e jurídico que aqui, como em Portugal, foi desde o primeiro século elemento decisivo de formação nacional; sendo que entre nós através das grandes famílias proprietárias e autônomas; senhores de engenho com altar e capelão dentro de casa e índios de arco e flecha ou negros armados de arcabuzes às suas ordens.

(FREYRE, G. Casa-Grande e Senzala. Rio de Janeiro: José Olympio. 1984)

De acordo com a abordagem de Gilberto Freyre sobre a formação da sociedade brasileira, é correto afirmar que:

A) a colonização na América tropical era obra, sobretudo, da iniciativa particular.
B) o caráter da colonização portuguesa no Brasil era exclusivamente mercantil.
C) a constituição da população brasileira esteve isenta de mestiçagem racial e cultural.
D) a Metrópole ditava as regras e governava as terras brasileiras com punhos de ferro.
E) os engenhos constituíam um sistema econômico, mas sem implicações sociais.


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A) a colonização na América tropical era obra, sobretudo, da iniciativa particular.  Inicialmente, devido a falta de recursos financeiros, foram particulares que iniciara a colonização da colônia, explorando o território em troca de pagar impostos para a coroa portuguesa.
B) o caráter da colonização portuguesa no Brasil era exclusivamente mercantil. Poderia até ser, mas houveram outros interesses também, podendo citar a presença dos jesuítas com o interesse religioso.
C) a constituição da população brasileira esteve isenta de mestiçagem racial e cultural. A população brasileira foi constituída a partir da mestiçagem racial.
D) a Metrópole ditava as regras e governava as terras brasileiras com punhos de ferro. A Metrópole mantinha o controle, mas a presença de particulares permitiam que eles além de garantirem a segurança, também fizessem a justiça.
E) os engenhos constituíam um sistema econômico, mas sem implicações sociais. Foram grandes a implicações sociais com a constituição dos engenhos, como por exemplo a escravidão.


Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. Essa questão exige não só conhecimento acerca do Brasil Colônia como também uma reflexão acerca do texto, entendo o seu fio condutor que é a ausência do governo na colonização do Brasil. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários.