domingo, 29 de agosto de 2021

Conheça mais à História - Latifúndios, a origem dos proletários e os negociantes

 Latifúndios, a origem dos proletários e os negociantes

       O que eram os latifúndios na Roma antiga? Consistiam em grandes propriedades agrícolas pertencentes à aristocracia patrícia, onde se plantava cereais e se criava gado. Os latifúndios se formaram a partir da aquisição de terras de pequenos proprietários endividados ou com a conquista de territórios de povos inimigos. Nessas terras, utilizava-se principalmente mão de obra escrava. A produção era feita em larga escala com o objetivo de comercializar s produtos. O latifúndio prevaleceu em algumas regiões, como na Sicília.

          Os pequenos proprietários não tinham como concorrer com as grandes propriedades e ficaram arruinados. Muitos migraram para as cidades, onde passaram a viver em condições miseráveis. Eram chamados de proletários, pois, como não pagavam impostos, eram considerados úteis apenas pelos filhos que geravam (prole).

        Ao longo do tempo, a tradição agrícola romana passou por muitas transformações. Isso ocorreu especialmente com as conquistas militares e com o contato com diversos povos mediterrâneos. Uma dessas transformações foi o surgimento de homens de negócios, com os banqueiros.

            Entre os negociantes possuidores de grande patrimônio, estavam chefes militares e políticos. Um exemplo é Considius, que em 63 a. C. possuía uma fortuna de 15 milhões de sestércios (antiga moeda romana). Para entender o significado do valor dessa fortuna, vale destacar a seguinte informação: 2200 sestércios eram suficientes para alimentar uma família durante um ano na cidade de Pompeia.

            Além disso, naquele período, era comum que diversos aristocratas emprestassem recursos a outras regiões sob juros altíssimos.


Referências:

VICENTINO, Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 6° ano. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2015. p. 269.

 

Fred Costa





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