Latifúndios, a origem dos proletários e os negociantes
O que eram os latifúndios na Roma antiga? Consistiam em grandes propriedades agrícolas
pertencentes à aristocracia patrícia, onde se plantava cereais e se criava
gado. Os latifúndios se formaram a partir da aquisição de terras de pequenos proprietários
endividados ou com a conquista de territórios de povos inimigos. Nessas terras,
utilizava-se principalmente mão de obra escrava. A produção era feita em larga
escala com o objetivo de comercializar s produtos. O latifúndio prevaleceu em algumas
regiões, como na Sicília.
Os pequenos proprietários não tinham
como concorrer com as grandes propriedades e ficaram arruinados. Muitos migraram
para as cidades, onde passaram a viver em condições miseráveis. Eram chamados
de proletários, pois, como não
pagavam impostos, eram considerados úteis apenas pelos filhos que geravam
(prole).
Ao longo do tempo, a tradição
agrícola romana passou por muitas transformações. Isso ocorreu especialmente
com as conquistas militares e com o contato com diversos povos mediterrâneos. Uma
dessas transformações foi o surgimento de homens de negócios, com os
banqueiros.
Entre os negociantes possuidores de grande patrimônio, estavam chefes
militares e políticos. Um exemplo é Considius, que em 63 a. C. possuía uma
fortuna de 15 milhões de sestércios (antiga moeda romana). Para entender o
significado do valor dessa fortuna, vale destacar a seguinte informação: 2200
sestércios eram suficientes para alimentar uma família durante um ano na cidade
de Pompeia.
Além disso, naquele período, era
comum que diversos aristocratas emprestassem recursos a outras regiões sob
juros altíssimos.
Referências:
VICENTINO, Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 6° ano. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2015. p. 269.
Fred Costa
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