sábado, 10 de setembro de 2022

Conheça mais à História - O keynesianismo e o Welfare State

 O keynesianismo e o Welfare State

          As ideias de Keynes, inovadoras para a época, acabaram por remodelar o capitalismo. Sua adoção aconteceu primeiro nos Estados Unidos e, posteriormente, nos diversos países da Europa e da América Latina.

           Após a Segunda Guerra Mundial, o keynesianismo somou-se a medidas de proteção social e deu origem, em países capitalistas desenvolvidos, ao chamado Welfare State, ou Estado de Bem-Estar Social. Este procurava oferecer condições mínimas de vida a todos os cidadãos, garantindo-lhes renda, saúde, segurança e educação.

          De um lado, o keynesianismo era uma composição ao modelo de Estado liberal, que defendia a mínima intervenção estatal na economia. De outro, se opunha ao Estado comunista, que controlava toda a economia e abolia a propriedade privada.

         De forma geral, o intervencionismo keynesiano teve predomínio internacional até o final dos anos 1970. Na década seguinte, por causa das novas crises do capitalismo, a doutrina liberal voltou a ganhar espaço. O neoliberalismo, como é chamado, tem prevalecido desde então em vários países do mundo. Propõe a liberdade de mercado e uma drástica redução das ações do Estado na economia (o chamado Estado mínimo). Diante das mais recentes crises do capitalismo, como as que ocorreram em 2008-2009 e 2011-2012, voltou-se a debater se o Estado deve ou não intervir na economia. Segundo os neoliberais, o único modo de conter os efeitos da crise é diminuir os gastos dos programas de bem-estar social. Contrários a isso, os críticos ao neoliberalismo defendem que é preciso que os governos adotem práticas intervencionistas, transferindo renda para a população ou para empresas privadas (por meio de isenções tributárias ou empréstimos de dinheiro público). Com isso, garantem-se postos de trabalho e salários, essenciais para estimular o consumo e manter os níveis de produção.

Referências:

VICENTINO, Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 9° ano. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2015. p. 106.

 

Fred Costa

 

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