Populismo e paternalismo
É chamado de populista o
governo que promete satisfazer as necessidades mais imediatas das camadas menos
privilegiadas da população, de maneira a obter seu apoio.
Apesar disso, um governo populista
raramente atende plenamente às reivindicações populares e quase sempre se
justifica como conciliador dos interesses dos diversos grupos sociais.
Vale ressaltar que o termo
populista, muitas vezes, é usado como um insulto para se referir a um
governante que engana multidões para se manter no poder. Entretanto, é preciso
considerar que se milhões de pessoas apoiaram tal governo dito populista, foi
por entender que ele lhes era vantajoso e que ganhavam com isso. O populismo se
espalhou pela América Latina depois da crise de 1929 e teve como seus
representantes Getúlio Vargas, no Brasil, e Juan Domingo Perón, na Argentina.
Entre as práticas mais comuns desses
governos estavam a suspensão dos direitos democráticos; o incentivo à industrialização
e à urbanização, com o consequente aumento das camadas médias; maior
interferência do Estado na economia; o discurso nacionalista e a criação de
leis trabalhistas. O governante populista também se apresentava como um “pai”
da população, disfarçando o excesso de autoridade sob a forma de proteção. A esse
comportamento damos o nome de paternalismo.
Referências:
VICENTINO,
Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto
mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 9° ano. 1ª ed. São
Paulo: Scipione, 2015. p. 138.
Fred Costa
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