Escravos libertos na Roma Antiga
Os escravos libertos romanos nunca
aceitaram passivamente sua condição. Nos dois primeiros séculos depois de Cristo,
porém, as rebeliões e outras formas de resistência à escravidão aumentaram.
Pouca dedicação ao trabalho, roubos,
fugas, suicídios e assassinatos eram atos de resistência cada vez mais
corriqueiro, tornando muitas vezes a escravidão desvantajosa para os senhores e
causando tensões sociais. Isso contribuiu para a libertação de alguns escravos,
principalmente nas cidades.
Os escravos domésticos conseguiam
sua liberdade com mais freqüência do que os escravos rurais. A alforria
(libertação concedida aos escravos), o pagamento de indenizações e o
reconhecimento do direito a bens e heranças foram algumas conquistas na Roma
Imperial.
Outros escravos, mesmo sem obter a
alforria, adquiriam certa autonomia: podiam exercer as funções de conselheiros,
administradores locais e educadores, desde que pagassem uma renda periódica ao
senhor.
No fim do período imperial, com as crescentes crises, boa parte dos escravos rurais também passou a adquirir liberdade. Nessa época, como veremos, foram criadas leis para empregar homens livres nas propriedades rurais.
Referências:
VICENTINO, Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 6° ano. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2015. p. 283.
Fred Costa
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