domingo, 31 de outubro de 2021

Conheça mais à História - A imperatriz bizantina Teodora

A imperatriz bizantina Teodora

         As principais informações sobre a vida da imperatriz Teodora, esposa de Justiniano, foram reunidas por Procópio, um escriba e historiador bizantino que viveu no século VI. Teodora nasceu provavelmente em 497, filha de um tratador de ursos do circo. Tornou-se atriz cômica, dançarina e mímica.

           Quando conheceu Justiniano, então herdeiro do trono bizantino, Teodora era fiandeira de lã. Casaram-se em 523, em Constantinopla. Ao tornar-se imperador em 527, Justiniano tornou-a parceira atuante de seu governo. A imperatriz exerceu liderança em assuntos militares, administrativos, religiosos e jurídicos, especialmente em relação aos direitos das mulheres (como o de possuir e herdar propriedades, a proibição do assassinato de mulheres que tinham cometido adultério, maiores direitos nas situações de divórcio entre outros).

         Durante a Revolta de Nika, Teodora teria exercido um papel primordial ao convencer Justiniano e seus oficiais a não abandonarem a cidade e para que comandassem as tropas na violenta repressão à revolta.

Referências:

VICENTINO, Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 7° ano. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2015. p. 72.

 

Fred Costa

  

sábado, 30 de outubro de 2021

Documentos Históricos - Ecos do Passado

 Ecos do Passado

         O documento abaixo, de um historiador contemporâneo, mostra que muitos hábitos, invenções e objetos presentes no nosso dia a dia têm origem no período medieval.

        [...] Pensemos num dia comum de uma pessoa comum. Tudo começa com algumas invenções medievais: ela põe sua roupa de baixo (que os romanos conheciam mas não usavam), veste calças compridas (antes, gregos e romanos usavam túnica, peça inteiriça, longa, que cobria todo o corpo), passa um cinto fechado com fivela (antes ele era amarrado). A seguir, põe uma camisa e faz um gesto simples, automático, tocando pequenos objetos que também relembram a Idade Média, quando foram inventados, por volta de 1204: os botões. Então ela põe os óculos (criados em torno de 1285, provavelmente na Itália) e vai verificar sua aparência num espelho de vidro (concepção do século XIII). Por fim, antes de sair olha para fora através da janela de vidro (outra invenção medieval, de fins do século XIV) para ver como está o tempo.

        Ao chegar na escola ou no trabalho, ela consulta um calendário e verifica quando será, digamos, a Páscoa este ano: 23 de março de 2008. Assim fazendo, ela pratica sem perceber alguns ensinamentos medievais. Foi um monge do século VI que estabeleceu o sistema de contar os anos a partir do nascimento de Cristo. Essa data (25 de dezembro) e o dia da Páscoa (variável) também foram estabelecidos pelos homens da Idade Média. Mas ainda, ao escrever aquela data – 23/3/2008 -, usamos os chamados algarismos arábicos, inventados na Índia e levados pelos árabes para a Europa, onde foram aperfeiçoados e difundidos desde o começo do século XIII. O uso desses algarismos permitiu progressos tantos nos cálculos cotidianos quanto na Matemática, por serem bem mais flexíveis que os algarismos romanos anteriormente utilizados. Por exemplo, podemos escrever aquela data com apenas sete sinais, mas seria necessário o dobro em algarismos romanos (XXIII/III/MMVIII).

            [...]

         Sentindo fome, a pessoa levanta os olhos e consulta o relógio na parede da sala, imitando gesto inaugurado pelos medievais. Foram eles que criaram, em fins do século XIII, um mecanismo para medir o passar do tempo, independentemente da época do ano e das condições climáticas.

FRANCO JÚNIOR, Hilário. Somos todos da Idade Média. Revista de História da Biblioteca Nacional, mar. 2008. Disponível em: www.revistadehistoria.com.br/secao/educacao/ecos-do-passado. Acesso em: 20 jan. 2015.


Referências:

VICENTINO, Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 7° ano. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2015. p. 67.

 

Fred Costa

 

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Questão da ESA 2006 comentada - República Velha

ESA (2006) República Velha

Dentre os fatores que concorreram para o fim da República Velha, temos a:

a) Questão do Acre e o Tratado de Petrópolis

b) Revolução Constitucionalista de São Paulo.

c) Guerra de Canudos e a Revolta do Contestado.

d) participação do Brasil na Primeira Guerra Mundial.

e) política sucessória e a crise econômica de 1929.



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a) Questão do Acre e o Tratado de Petrópolis. Esses dois itens falam sobre questões fronteiriças, não possuindo envolvimento com o fim da República Velha.

b) Revolução Constitucionalista de São Paulo. A Revolução Constitucionalista viria a ocorrer após o fim da República Velha, nos primeiros anos da Era Vargas.

c) Guerra de Canudos e a Revolta do Contestado. Essas dois movimentos envolvendo o campo, ocorreram nas duas primeiras décadas da República Velha e foram combatidas veemente pelo governo.

d) participação do Brasil na Primeira Guerra Mundial. A participação do Brasil na Primeira Guerra não foi tão relevante, assim como a República Velha permaneceria por mais dez anos.

e) política sucessória e a crise econômica de 1929. Na sucessão do presidente Washington Luís, quando houve a quebra do pacto do café-com-leite, além da crise de 1929 que abalou a economia do país provocando mudanças.


Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. Muito fácil essa questão, até porque as alternativas estão fora do contexto na hora de eliminar as erradas. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários. 

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Questão do Enem 2016.3 comentada - Era Vargas

Enem (2016.3) Era Vargas

A experiência do movimento organizado de mulheres no Brasil oferece excelente exemplo de como se pode utilizar a lei em favor da melhoria do status jurídico, da condição social, do avanço no sentido de uma presença mais efetiva no processo de decisão política. Ao longo de quase todo o século XX, com mais intensidade em algumas décadas do que em outras, as mulheres brasileiras conseguiram obter vitórias expressivas. Algumas vezes, abolindo dispositivos legais discriminatórios, outras, conseguindo aprovar novas leis.

(TABAK, F. A lei como instrumento de mudanças social. In: TABAK, F.; VERUCCI, F. A difícil igualdade: os direitos da mulher como direitos humanos. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1994)

A atuação do movimento social abordado no texto resultou, na década de 1930, em:

A) direito de voto.
B) garantia de cotas.
C) acesso ao trabalho.
D) organização partidária.
E) igualdade de oportunidades.


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A) direito de voto. Foi justamente na Era Vargas que uma pauta defendida pelas mulheres foram atendidas como o direito ao voto, instituído pelo governo Vargas.
B) garantia de cotas. Naquele período não havia esse termo tão utilizado na atualidade.
C) acesso ao trabalho. Mesmo antes da Era Vargas, as mulheres tinham acesso ao trabalho, mesmo com todas as dificuldades e machismo por parte da sociedade, não sendo esse o tema do texto da questão.
D) organização partidária. A organização partidária não havia, pois as mulheres não podiam votar ainda.
E) igualdade de oportunidades. O texto deixa claro que se trata de política, não sendo esse o foco nem assunto principal.

Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. Como todas as questões que tratam sobre eleições e até mesmo da Era Vargas são fáceis de responder. É um assunto fácil e bastante explorado nas aulas de História. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários. 

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

As Cruzadas

 Idade Média

As Cruzadas

        No final do século XI, os cristãos da Europa organizaram expedições militares para reconquistar dos turcos a “Terra Santa”. Esse nome foi dado à Palestina, e, mais especificamente, à cidade de Jerusalém, localizada no atual Estado de Israel. Os cristãos nomearam a região dessa forma pois acreditam que foi lá que Jesus Cristo viveu. A cidade de Jerusalém também é sagrada para judeus e muçulmanos.

       O motivo alegado pelo papa Urbano II para convocar a primeira Cruzada, em 1095, era expulsar os turcos que haviam conquistado a Palestina e dificultado as peregrinações dos cristãos aos lugares onde Jesus Cristo viveu.


       Porém, além das questões religiosas, outros fatores impulsionaram as Cruzadas: a população havia aumentado e não existiam oportunidades de trabalho para todos. Assim, enviar essas pessoas para combater no Oriente em nome da fé cristã era também uma maneira de resolver os problemas populacionais da Europa.

     Havia também muitos nobres que não possuíam terras, pois as heranças costumavam ser transmitidas somente aos filhos mais velhos. Muitos desses nobres sem terra acreditavam que poderiam viver aventuras e conquistar riquezas no Oriente e, por isso, apoiaram as Cruzadas. Os comerciantes europeus, por sua vez, apoiaram os cruzados, pois tinham interesse em estabelecer novas relações comerciais com o Oriente.

        Foram realizadas, ao todo, oito Cruzadas. A primeira delas partiu da Europa, em 1096 e chegou a conquistar a cidade de Jerusalém, em 1099. Esse domínio, porém, durou poucos anos. As outras Cruzadas não tiveram grande êxito pela falta de planejamento, por desentendimento entre seus líderes, entre outros motivos.

Apesar de não terem seus objetivos, as Cruzadas tiveram conseqüências marcantes na sociedade feudal europeia. Elas contribuíram, por exemplo, para intensificar as atividades comerciais na Europa. Os europeus passaram a consumir vários produtos orientais, principalmente as especiarias, como cravo, canela, gengibre e pimenta-do-reino. Além disso, a navegação no mar Mediterrâneo, que era controlada pelos árabes, passou a ser realizada também por mercadores europeus. Com o aumento do comércio, as cidades europeias cresceram e muitos comerciantes europeus enriqueceram. Esses fatores contribuíram para enfraquecer o poder dos nobres e desestruturar o sistema feudal.

Referências:

PELLEGRINI, Nelson; DIA, Adriano; GRINBERG, Keila. Vontade de saber história, 7° ano. 3ª ed. São Paulo: FTD, 2015.

 

Fred Costa

 

terça-feira, 26 de outubro de 2021

Questão da ESA 2006 comentada - Governo Militar

ESA (2006) Governo Militar 

De 1964 a 1985, o Brasil foi governado por militares. Dentre os avanços que o período trouxe para a sociedade brasileira, podemos afirmar que as grandes conquistas modernizadoras situaram-se principalmente, nos setores de infra-estrutura, em particular nas áreas de:

a) serviços, educação e energia.

b) energia, educação e saúde.

c) saúde, comunicações e transportes.

d) comunicações, energia e transporte.

e) educação, transporte e serviços.



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a) serviços, educação e energia. Setores de serviço e educação não poderá ser incluído em infraestrutura.

b) energia, educação e saúde. Educação e saúde não se enquadraria em investimento na área de infraestrutura.

c) saúde, comunicações e transportes. Saúde não tem relação com infraestrutura.

d) comunicações, energia e transporte. No governo militar, ocorreu investimento nas comunicações e investimentos em antenas de rádio e tv, construção de hidrelétricas, inclusive de energia nuclear e abertura e pavimentação de estradas.

e) educação, transporte e serviços. Educação e serviços não faz parte de investimentos em infraestrutura.


Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. Muito fácil essa questão, até porque as alternativas estão fora do contexto na hora de eliminar as erradas. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários. 

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Questão do Enem 2018.1 comentada - Idade Média (Cruzadas)

Enem (2018.1) Cruzadas

A existência em Jerusalém de um hospital voltado para o alojamento e o cuidado dos peregrinos, assim como daqueles entre eles que estavam cansados ou doentes, fortaleceu o elo entre a obra e assistência e de caridade e a Terra Santa. Ao fazer, em 1113, do Hospital de Jerusalém um estabelecimento central da ordem, Pascoal II estimulava a filiação dos hospitalários do Ocidente a ele, sobretudo daqueles que estavam ligados à peregrinação na Terra Santa ou em outro lugar. A militarização do Hospital de Jerusalém não diminuiu a vocação caritativa primitiva, mas a fortaleceu. 

(DEMURGER, A. Os Cavaleiros de Cristo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002 – adaptado)

O acontecimento descrito vincula-se ao fenômeno ocidental do(a)

A) surgimento do monasticismo guerreiro, ocasionado pelas cruzadas.
B) descentralização do poder eclesiástico, produzida pelo feudalismo.
C) alastramento da peste bubônica, provocado pela expansão comercial.
D) afirmação da fraternidade mendicante, estimulada pela reforma espiritual.
E) criação das faculdades de medicina, promovida pelo renascimento urbano.


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A) surgimento do monasticismo guerreiro, ocasionado pelas cruzadas. Devido as Cruzadas, muitas instituições da Igreja Católica acabaram por ser militarizadas.
B) descentralização do poder eclesiástico, produzida pelo feudalismo. Pelo contrário, durante e após o feudalismo o poder eclesiástico sempre foi centralizado.
C) alastramento da peste bubônica, provocado pela expansão comercial. A peste bubônica ocorreu principalmente na Europa, sendo que o texto fala sobre um Hospital em Jerusalém.
D) afirmação da fraternidade mendicante, estimulada pela reforma espiritual. Essa alternativa não tem nenhuma relação com o texto da questão.
E) criação das faculdades de medicina, promovida pelo renascimento urbano. O Renascimento Urbano ocorreria bem depois do período explorado pelo texto da questão, situado no século XII.

Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. É uma questão fácil de resolver, pois sempre que se trata do assunto Idade Média é explorado as Cruzadas, facilitando o entendimento para a sua resolução. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários. 

domingo, 24 de outubro de 2021

Conheça mais à História - Noção de cultura na Idade Média

 Noção de cultura

      Cultura é uma palavra latina que, originalmente, referia-se ao cultivo do solo, à produção material de alimentos: cultura de arroz, de trigo, de cevada, e etc. Foi só quando os romanos entraram em contato com os gregos que a palavra passou a se referir à produção intelectual.

      Os gregos, que valorizavam o conhecimento humano, tinham um conceito que não existia no latim: Paidéia. Em linhas gerais, essa palavra grega quer dizer “conjunto de conhecimentos que deve ser transmitido à criança”. Foi ela que deu origem, por exemplo, ao termo Pedagogia (do grego paidagogia, ‘maneira de levar o conhecimento às crianças). Como os romanos não tinham nenhum termo equivalente em sua língua, traduziram Paidéia por ‘cultura’.

        A palavra latina passou, então, a significar os saberes e hábitos que, considerados importantes pela camada dominante, deveriam ser transmitidos às futuras gerações. Essa transmissão se dava, principalmente, por meio da escrita. Essa definição de cultura perdurou ao longo de toda a Idade Média.

     Hoje em dia a palavra cultura tem um significado bem mais amplo, e se refere a todos os conhecimentos, valores, crenças, costumes e outros hábitos adquiridos pelo ser humano como membro de uma sociedade. Mas a idéia de que existe uma cultura “erudita” e outra “popular” persiste em nossa sociedade.

Referências:

VICENTINO, Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 7° ano. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2015. p. 60.

 

Fred Costa

 

sábado, 23 de outubro de 2021

Conheça mais à História - O Carnaval

 O Carnaval

         O Carnaval é uma época festiva popular comemorada nos dias que antecedem a Quaresma, período de quarenta dias – da quarta-feira de Cinzas até o domingo de Páscoa – no qual os cristãos fazem penitência. Acredita-se que a festa tenha se originado nas comemorações ao antigo deus grego Dionísio – deus do vinho, da embriaguez, da colheita e da fertilidade – e, depois foi adaptada ao calendário e às tradições cristãs. Algumas comunidades agrícolas costumavam, também celebrar a colheita.

            Até hoje as comemorações e os costumes carnavalescos variam de região para região. O que caracteriza o Carnaval em todos os lugares que seguem a religião cristã, porém, é que, depois da festa, vem a Quaresma. Assim, a festa funcionava como uma maneira de conceder mais liberdade aos antigos costumes pagãos antes de um rigoroso período de purificação cristã.

          Na Idade Média, o Carnaval era uma forma de subverter a ordem: as pessoas se vestiam de animas ou usavam máscaras, podendo um servo vestir-se de nobre ou um homem de mulher. Curiosamente, o costumes do uso de máscaras se perpetuaria no interior das elites, por meio dos “bailes de máscara”, e permanece até os nossos dias, nas diferentes manifestações carnavalescas.

Referências:

VICENTINO, Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 7° ano. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2015. p. 54.

 

Fred Costa

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Questão da ESA 2006 comentada - Populismo

ESA (2006) Populismo

Durante o Governo de Juscelino Kubitschek, foram garantidas aos brasileiros as liberdades democráticas. Nesse período, diversas correntes políticas manifestaram suas ideias, sendo, porém, mantido(s) na ilegalidade:

a) todos os partidos políticos.

b) o Partido Comunista.

c) o Partido Trabalhista Brasileiro.

d) os partidos de oposição.

e) o Partido Democrático Trabalhista.



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a) todos os partidos políticos. Não seria possível que fosse todos os partidos, já que o próprio JK precisaria de um partido para se eleger.

b) o Partido Comunista. Desde o final da década de 1940, o PCB tinha sido posto na ilegalidade, devido a proximidade do Brasil com os EUA em plena Guerra Fria.

c) o Partido Trabalhista Brasileiro. O Partido Trabalhista brasileiro participava da política, sendo que o vice presidente era desse partido.

d) os partidos de oposição. A UDN partido de oposição por exemplo a JK, apoiava os EUA na Guerra Fria, e discursava contra os comunistas.

e) o Partido Democrático Trabalhista. O PDT não existia nesse período citado no comando da questão.


Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. Muito fácil essa questão, até porque as alternativas estão fora do contexto na hora de eliminar as erradas. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários. 

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Questão do Enem 2011.2 comentada - Brasil Império (eleições)

Enem (2011.2) Eleições

Eleições, no Império, eram um acontecimento muito especial. Nesses dias o mais modesto cidadão vestia sua melhor roupa, ou a menos surrada, e exibia até sapatos, peças do vestuário tão valorizadas entre aqueles que pouco tinham. Em contraste com essa maioria, vestimentas de gala de autoridades civis, militares e eclesiásticas – tudo de bom e do melhor compunha a indumentária de quem era mais que um cidadão qualquer e queria exibir em público essa sua privilegiada condição. 

(CAVANI, S. Às urnas, cidadãos! In: Revista de História da Biblioteca Nacional. Ano 3, nº 26, nov. 2007)

No Brasil do século XIX, a noção de cidadania estava vinculada à participação nos processos eleitorais. As eleições revelavam um tipo de cidadania carente da igualdade jurídica defendida nesse mesmo período por muitos movimentos europeus herdeiros do Iluminismo devido à:

A) exclusão dos analfabetos, que impedia a maioria da população de participar das eleições.
B) raridade das eleições, que criava apenas a ilusão de participação entre os cidadãos.
C) presença do Poder Moderador, que significava, na prática, a inutilidade das eleições legislativas.
D) existência do voto censitário, que reafirmava as hierarquias sociais.
E) vigência da Constituição do Império, que definia como cidadãos apenas aqueles que eram eleitos.


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A) exclusão dos analfabetos, que impedia a maioria da população de participar das eleições. Havia a exclusão dos analfabetos, mas não podemos encontrar esse tema nas ideias iluministas.
B) raridade das eleições, que criava apenas a ilusão de participação entre os cidadãos. Haviam eleições periodicamente para escolher os membros das assembleias.
C) presença do Poder Moderador, que significava, na prática, a inutilidade das eleições legislativas. O poder Moderador, destinado o Imperador, interferia nos demais poderes, mas não chegava a tornar inútil as eleições, já que os parlamentares eleitos legislavam e fiscalizavam.
D) existência do voto censitário, que reafirmava as hierarquias sociais. Durante o Império, só poderia votar e ser votado quem tivesse uma determinada renda anual, por isso do voto censitário, formando hierarquias sociais baseadas na renda.
E) vigência da Constituição do Império, que definia como cidadãos apenas aqueles que eram eleitos. Cidadãos também eram aqueles poderiam votar e escolher os seus representantes.

Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. É uma questão fácil de resolver, sendo necessário saber o que é "voto censitário" para resolver essa questão. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários.