domingo, 3 de outubro de 2021

Conheça mais à História - A cavalaria medieval

                                                        A cavalaria medieval

        Celebrada por seus ideais de honra, lealdade e heroísmo, a cavalaria medieval era um grupo de guerreiros de elite. Ser cavaleiro era ambição de todos os jovens nobres, preparados para isso desde a infância. Por volta dos 7 anos, o menino era enviado ao castelo de uma família nobre para servir de pajem ao senhor e à sua dama. Em seguida, tornava-se escudeiro e ficava encarregado de conservar as armas, cuidas dos cavalos e repassá-los ao senhor nos combates.

        Perto dos 18 anos, depois de demonstrar habilidades e virtudes guerreiras, o jovem era sagrado cavaleiro. Muitos dos que chegavam a essa posição tornavam-se cavaleiros errantes. Viajavam em busca de aventuras, glórias e riquezas e se colocavam a serviço de um senhor que, em troca, fornecia armas, cavalos e vestimentas. O reconhecimento das habilidades e da coragem dos novos cavaleiros acontecia não apenas nas batalhas e grandes caçadas, mas também nos torneios, espetáculos, organizados nas épocas de festas. Nessas ocasiões, disputavam-se títulos e casamentos.

    As inúmeras canções de festa mostravam os cavaleiros como símbolos da coragem, da generosidade e da lealdade (você verá mais sobre este assunto no próximo capítulo). Mas, na realidade, geralmente eram temidos, saqueavam e usavam violência. Com o enfraquecimento do poder central, a Igreja recrutou cavaleiros para se proteger dos saques desses senhores guerreiros. Ela também passou a insistir na importância de proteger os cristãos, buscando atrair os cavaleiros para defender a paz e a ordem. No final do século X, a Igreja criou a Paz de Deus e a Trégua de Deus, proibindo os combates contra pessoas desarmadas (como os clérigos), em certos lugares (como os mercados) e em certas épocas (como a Quaresma).

Referências:

VICENTINO, Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 7° ano. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2015. p. 22.

 

Fred Costa

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