Brasil Colônia
A Colonização do Brasil
Nos primeiros anos após a chegada da
expedição de Cabral ao território dos indígenas, os portugueses demonstraram pouco
interesse em ocupá-los. Eles se limitaram a explorar seus recursos naturais,
construindo feitorias em diferentes pontos do litoral.
Entre os produtos que interessavam
aos portugueses estavam a farinha de mandioca, produzida pelos indígenas, e
também animais, como araras e macacos. No entanto, o produto que mais chamou a
atenção dos portugueses foi o pau-brasil. A madeira dessa árvore, de cor
avermelhada, era usada na Europa para a extração de um pigmento para tingir
tecidos, que tinha um alto valor comercial.
Além da exploração do pau-brasil, os
europeus contaram com a ajuda dos indígenas para sobreviver na nova terra. Com os
indígenas, eles aprenderam técnicas de caça e pesca, além de plantar e preparar
os alimentos da terra e a se locomover com segurança pelas armas.
Para efetivar a colonização do
território e fazê-lo gerar riquezas, o governo português decidiu enviar uma
expedição colonizadora. Essa expedição foi chefiada pelo português Martim
Afonso de Sousa que, em 1532, fundou São Vicente, a primeira vila sob dominação
portuguesa na América. A partir de então, o governo português começou a
implantar em sua colônia americana o sistema de capitanias hereditárias.
As capitanias hereditárias eram grandes lotes de terras que foram doados a portugueses de posses. A pessoa que recebia uma capitania era chamada de donatário. Cada donatário era responsável por promover a colonização e tornar produtivas as terras da capitania que lhe fora doada. Alguns obtiveram sucesso nessa tarefa, mas outros nem chegaram a vir tomar posse das terras recebidas.
No início, as capitanias que mais se desenvolveram foram Pernambuco, Porto Seguro, Ilhéus e São Vicente. Nelas eram cultivadas grandes lavouras de cana-de-açúcar, que era utilizada na fabricação do açúcar, produto de alto valor comercial na Europa. Nesse primeiro momento, as riquezas minerais não haviam sido encontradas, tornando-se a colônia portuguesa em uma grande plantation, que era levado para a Holanda, onde fazia o refino virar o precioso açúcar.
Referências:
PELLEGRINI,
Nelson; DIA, Adriano; GRINBERG, Keila. Vontade
de saber história, 7° ano. 3ª ed. São Paulo: FTD, 2015.
Fred Costa
Nenhum comentário:
Postar um comentário