A ciência no lugar da fé
Em seu livro Discurso do método, o filósofo e matemático francês René Descartes (1956-1650) defendia a
tese de que a dúvida é o primeiro passo no processo de construção do
conhecimento. Assim, ele rompia com a idéia medieval de eu todo saber deve
partir da verdade revelada por Deus.
O método de estudo da natureza
inaugurado por Descartes, denominado “método cartesiano”, exigia diferentes
etapas de aprofundamento para se chegar ao conhecimento. A frase “Penso, logo
existo”, atribuída a esse pensador, sintetiza muito bem o método cartesiano,
pois mostra o grande valor dado à mente humana. Pode-se dizer que René
Descartes inaugurou uma filosofia que admitia milagres, fundada no entendimento
racional e na verificação experimental (empirismo).
Por meio de rigorosos experimentos,
o inglês Isaac Newton (1642-1727)
identificou o princípio da gravidade universal, propondo que o Universo seria
governado por leis físicas e não por forças divinas. Newton é considerado o
fundador da Física mecânica clássica. Assim, como Descartes, ele partiu de suas
dúvidas e observações para explicar os fenômenos naturais. Newton não negava a
existência de Deus, mas propunha que caberia à ciência entender, por meio da
observação e da experimentação, a lógica racional da criação divina.
Referências:
VICENTINO,
Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto
mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 8° ano. 1ª ed. São
Paulo: Scipione, 2015. p. 25.
Fred Costa
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