quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Questão do Enem 2017.1 comentada - Crise de 1929

Enem (2017.1) Crise de 1929

O New Deal visa restabelecer o equilíbrio entre o custo de produção e o preço, entre a cidade e o campo, entre os preços agrícolas e os preços industriais, reativar o mercado interno – o único que é importante – pelo controle de preços e da produção, pela revalorização dos salários e do poder aquisitivo das massas isto é, dos lavradores e operários, e pela regulamentação das condições de emprego. 

(CROUZET, M. Os Estados perante a crise. In: História Geral das civilizações. São Paulo: Difel, 1977)

Tendo como referência os condicionantes históricos do entreguerras, as medidas governamentais descritas objetivavam:

A) flexibilizar as regras do mercado financeiro.
B) fortalecer o sistema de tributação regressiva.
C) introduzir os dispositivos de contenção Creditícia.
D) racionalizar os custos da automação industrial mediante negociação sindical.
E) recompor os mecanismos de acumulação econômica por meio da intervenção estatal.


PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE




PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE


A) flexibilizar as regras do mercado financeiro. Não tem no texto indícios, algo legal que confirme essa alternativa.
B) fortalecer o sistema de tributação regressiva. No texto não cita nada sobre tributação.
C) introduzir os dispositivos de contenção Creditícia. Não tem no texto, instrumentos sobre créditos financeiros e suas contenções conforme indica a alternativa.
D) racionalizar os custos da automação industrial mediante negociação sindical. Não possuímos referências sobre automação industrial.
E) recompor os mecanismos de acumulação econômica por meio da intervenção estatal. Uma das características que se observa conforme o New Deal é a intervenção estatal na economia. 


Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. Essa questão é fácil, pois o assunto é sempre explicado nas aulas e presentes nos livros didáticos. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários. 

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Questão do Enem 2010.1 comentada - Brasil Colônia (Vinda da Família Real para o Brasil)

Enem (2010.1) Vinda da Família Real para o Brasil

Em 2008 foram comemorados os 200 anos da mudança da família real portuguesa para o Brasil, onde foi instalada a sede do reino. Uma sequência de eventos importantes ocorreu no período 1808-1821, durante os 13 anos em que D. João VI e a família real portuguesa permaneceram no Brasil.

Entre esses eventos, destacam-se os seguintes:

·    Bahia – 1808: parada do navio que trazia a família real portuguesa para o Brasil, sob a proteção da marinha britânica, fugindo de um possível ataque de Napoleão.

·       Rio de Janeiro – 1808: desembarque da família real portuguesa na cidade onde residiriam durante sua permanência no Brasil.

·     Salvador – 1810: D. João VI assina a carta regia de abertura dos portos ao comércio de todas as nações amigas, ato antecipadamente negociado com a Inglaterra em troca da escolta dada à esquadra portuguesa.

·       Rio de Janeiro – 1816: D. João VI torna-se rei do Brasil e de Portugal, devido a morte de sua mãe, D. Maria I.

·         Pernambuco – 1816: as tropas de João VI sufocam a Revolução Pernambucana.

(GOMES, L. 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil. São Paulo: Editora Planeta, 2007 – adaptado)

 Uma das consequências desses eventos foi:

A) a decadência do império britânico, em razão do contrabando de produtos ingleses através dos portos brasileiros.
B) o fim do comercio de escravos no Brasil, por que a Inglaterra decretava, em 1806, a proibição de escravos em seus domínios.
C) a conquista da região do rio da Prata em represália à aliança entre a Espanha e a França de Napoleão.
D) a abertura de estradas, que permitiu o rompimento do isolamento que vigorava entre as províncias do país, o que dificultava a comunicação antes de 1808.
E) O grande desenvolvimento econômico de Portugal após a vinda de D. João VI para o Brasil, uma vez que cessaram as despesas de manutenção do rei e de sua família.


PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE




PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE


A) a decadência do império britânico, em razão do contrabando de produtos ingleses através dos portos brasileiros. Pelo contrário, com a chegada da família real a coroa britânica se fortaleceu ainda mais.
B) o fim do comercio de escravos no Brasil, por que a Inglaterra decretava, em 1806, a proibição de escravos em seus domínios. Não houve o fim do comércio de escravos no Brasil após essa data, ocorrendo somente com a abolição da escravidão.
C) a conquista da região do rio da Prata em represália à aliança entre a Espanha e a França de Napoleão. Como represália à França e Espanha, D. João VI invadiu a Colônia Espanhola do Sacramento, passando a se chamar Província Cisplatina.
D) a abertura de estradas, que permitiu o rompimento do isolamento que vigorava entre as províncias do país, o que dificultava a comunicação antes de 1808. Não havia no período colonial estrutura para que ocorresse a abertura de estradas.
E) O grande desenvolvimento econômico de Portugal após a vinda de D. João VI para o Brasil, uma vez que cessaram as despesas de manutenção do rei e de sua família. Não houve desenvolvimento econômico de Portugal, mesmo com os recursos adquiridos da Metrópole no ciclo da cana de açúcar e ouro.
.

Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. É um assunto bastante explorado, mas não é dado tanta ênfase a invasão das colônias espanholas do sul, necessitando mais leitura sobre o assunto. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários. 

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Questão do Enem 2010.2 comentada - Governo Militar (AI-5)

Enem (2010.2) Governo Militar (AI-5)

Ato Institucional n° 5 de 13 de dezembro de 1968 

Art. 10 – Fica suspensa a garantia de habeas corpus, nos casos de crimes políticos, contra a segurança nacional, a ordem econômica e social e a economia popular.

Art. 11 – Excluem-se de qualquer apreciação judicial todos os atos praticados de acordo com este Ato Institucional e seus Atos Complementares, bem como os respectivos efeitos.

(Disponível em: http://www.senado.gov.br. Acessado em: 29 de jul. 2010)

O Ato Institucional n° 5 é considerado por muitos autores um “golpe dentro do golpe”. Nos artigos do AI-5 selecionado, governo militar procurou limitar a atuação do Poder Judiciário, porque isso significava:

A) a revogação dos instrumentos jurídicos implantados durante o golpe de 1964.
B) o início do processo de distensão política.
C) a substituição da Constituição de 1967.
D) a garantia legal para o autoritarismo dos juízes.
E) a ampliação dos poderes nas mãos do Executivo.


PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE




PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE


A) a revogação dos instrumentos jurídicos implantados durante o golpe de 1964. Neste caso não se trata de revogação e sim criação.
B) o início do processo de distensão política. Nesse momento não houve distensão e sim um recrudescimento do governo militar.
C) a substituição da Constituição de 1967. Não houve a substituição da Constituinte de 1967 e sim um ato do governo que dava amplos poderes passando por cima da Constituição.
D) a garantia legal para o autoritarismo dos juízes. Esses artigos do AI-5 retirava o poder dos juízes de concederem habeas corpus.
E) a ampliação dos poderes nas mãos do Executivo. O Ato Institucional número 5 dava amplos poderes ao Executivo, para cassar mandatos parlamentares e retirar o direito de responder em liberdade aos crimes descritos conforme os artigos citados, interferindo no Judiciário e o seu poder de julgar.
.

Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. É uma questão muito fácil por ser o tema bastante debatido em sala de aula e pelas mídias impressas. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários. 

domingo, 13 de dezembro de 2020

Os motivos que provocaram a Revolução Francesa

 Idade Contemporânea

Os motivos que provocaram a Revolução Francesa

         Insatisfeitos com o governo de Luís XVI, os burgueses e os demais membros do terceiro estado se mobilizaram e passaram a exigir mudanças na organização política, social e econômica do Estado. O movimento recebeu grande adesão da população, espalhou-se por toda a França e acabou dando origem a um período de intensas e profundas transformações, conhecido como Revolução Francesa.

       Para entender melhor esse fato histórico, se faz necessário voltar no tempo da História da França, fazendo alguns apontamentos importantes do período absolutista. As idéias iluministas influenciaram também a sociedade, trazendo novas perspectivas de poder e governo, conscientizando a elite e principalmente a burguesia que foram os responsáveis pela revolução. No final do século XVIII, as desigualdades sociais aumentaram muito na França, e a população passou a lutar por mudanças na sociedade.

       Na França do final do século XVIII, assim como em outras nações da Europa, o Antigo Regime apresentava sinais de desgaste. Nessa época, o poder estava centralizado nas mãos do rei, que controlava a política e a economia do Estado. A sociedade francesa, era dividida em três grupos: o primeiro estado, composto pelo clero; o segundo estado, formado pela nobreza; e o terceiro estado, formado pelos burgueses, artesãos e trabalhadores rurais e urbanos, englobando a maior parte da população.

        Os membros do clero e a da nobreza tinham uma série de privilégios, como não pagar impostos, receber pensões do rei e viver com muito luxo. Já os membros do terceiro estado não tinham privilégios e eram obrigados a pagar pesados impostos e taxas ao rei, à nobreza e à Igreja. Nesse período, a França estava endividada.

        Os gastos públicos para manter o luxo da Corte, além da participação da França e na Guerra dos Sete Anos e nas guerras de independência dos Estados Unidos, provocaram um déficit econômico que atingiu toda a sociedade francesa. Essa crise gerou grande insatisfação na população pobre que sentia mais fortemente os efeitos da crise. Entre os anos de 1785 e 1789, por exemplo, o custo de vida dos trabalhadores urbanos aumentou em 62%.

Tentando resolver os problemas financeiros da França, Luís XVI autorizou a convocação dos Estados Gerais. Durante as primeiras reuniões dos Estados Gerais, a principal reivindicação dos representantes do terceiro estado era a mudança na forma de votação. Como o primeiro e o segundo estados geralmente votavam em conjunto, dificilmente o terceiro estado ganhava alguma votação. Os membros do terceiro estado queriam que s votos fossem distribuídos individualmente entre os deputados, pois dessa forma a votação seria mais justa e o terceiro estado teria mais chance de ganhar votações. Esse impasse durou mais de um mês, até que, em 17 de junho, o terceiro estado, com a adesão de membros liberais da nobreza e do clero, declarou-se em Assembleia Nacional, com o objetivo de elaborar uma constituição para a França. A tentativa do rei de dissolver a Assembleia, levou a população a se revoltar iniciando assim a Revolução Francesa.

Referências:

PELLEGRINI, Nelson; DIA, Adriano; GRINBERG, Keila. Vontade de saber história, 8° ano. 3ª ed. São Paulo: FTD, 2015.

 

Fred Costa

 

sábado, 12 de dezembro de 2020

O rei é absoluto

 O rei é absoluto

       Na antiguidade, surge a figura do rei, exercendo seu poder controlando todo o território e as pessoas que moravam onde estava sob o seu domínio. Os Persas controlaram uma enorme porção de terras compreendidas entre a Ásia. Europa e África. Acreditavam que o poder dado ao rei era recebido do deus Ahura-Mazda, igualando-se a outras civilizações antigas que possuíam um governo Teocrático (onde o rei também é o líder religioso).

       O rei é absoluto. Nenhum indivíduo, nenhum órgão coletivo está habilitado a compartilhar de sua autoridade ou a fiscalizar o uso que dela faz o seu soberano. Recebe-a unicamente de Ahura-Mazda, de quem é o eleito. Todas as inscrições reais, sob o aspecto de uma invocação ao deus, começam por relembrar esta designação:

        “Grande deus é Ahura-Mazda, que criou o céu lá em cima, que criou a terra cá embaixo, que criou o homem, que criou a felicidade para o homem, que tornou Dario rei, que ao rei Dario entregou este grande reino, rico em cavalos, rico em homens”[...].

AYMARD, André; AUBOYER, Jeaninne. O Oriente e a Grécia Antiga. In: CROUZET, Maurice. História Geral das Civilizações. São Paulo: Difel, 1972. p. 203-204.

     

Referências:

AYMARD, André; AUBOYER, Jeaninne. O Oriente e a Grécia Antiga. In: CROUZET, Maurice. História Geral das Civilizações. São Paulo: Difel, 1972.

VICENTINO, Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 6° ano. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2015. p. 158 e 159.

 

Fred Costa

 

Conheça mais à História - Dança: conversa com os deuses

 Dança: conversa com os deuses

      Você já se perguntou como um historiador estuda a música e a dança de povos como os egípcios, fenícios e hebreus, por exemplo?

      A música e a dança praticada por esses povos não deixaram grandes pistas. Mas existem documentos que indicam como elas eram praticadas.

     A principal fonte utilizada pelos historiadores para investigar as danças do passado são imagens deixadas pelos grupos que as realizavam. Os relatos escritos sobre sua prática também são bastante úteis. Outra fonte são as transmissões orais passadas de geração em geração, como as feitas pelos griôs. Da Pré-História aos reinos, a dança esteve presente em todos os continentes.


Origens da dança

        Muitos estudiosos acreditam que a dança surgiu como uma forma de imitar as forças da natureza, que tanto intrigavam os homens pré-históricos. Acredita-se que ele seja uma das mais antigas formas de comunicação criadas pelos grupos humanos.

       Há registros que as primeiras formas de dança, surgidas no Paleolítico, eram em roda. Homens e mulheres se organizavam em círculo e, sem se tocarem, repetiam movimentos desordenados. Indícios apontam que o uso de máscaras com feições animais era comum.

     No período Neolítico, as primeiras comunidades sedentárias dançavam em rituais que pediam a fertilidade da terra para o plantio do solo e em cultos para os antepassados.

      As danças espetaculares, aquelas que são realizadas para serem assistidas, surgiram nas primeiras civilizações, com a divisão da sociedade em grupos sociais. Elas eram controladas pelos sacerdotes. No campo, continuou-se a praticar as danças de roda.


A dança entre egípcios, mesopotâmicos e hebreus antigos

     No Egito, as primeiras formas de dança estavam associadas a rituais de fertilidade praticados exclusivamente por mulheres. Osíris, sua irmã-esposa Ísis e seu filho Hórus eram reverenciados nesses rituais.

     Com o tempo, esses rituais se transformaram em danças espetaculares, praticadas em festivais realizados antes das cheias do rio Nilo. Neles, sacerdotes, músicos e bailarinos representavam a morte e a ressurreição de Osíris. Os primeiros registros sobre esses festivais datam de 3000 a. C.

     Por volta de 2000 a. C., fragmentos de textos hieroglíficos descrevem dois tipos de dança: uma funerária, dedicada aos mortos, e outra de colheita. Havia também as danças acrobáticas, nas quais os dançarinos realizavam movimentos com grande habilidade técnica, lançando as pernas para o alto ou curvando as costas.

       Há poucas informações sobre a dança na Mesopotâmia. No entanto, diversos fragmentos de cerâmica produzidos pelos sumérios mostram fileiras de dançarinos estilizados, de mãos dadas.

       Os hebreus não deixaram imagens de suas danças, pois sua religião proibia a representação de seres vivos. Algumas passagens da Bíblia, porém, citam danças que eram praticadas por esse povo.

      Ao contrário da dança egípcia, a dança hebraica não era usada em rituais, sendo praticadas pelas multidões. Mas ainda assim tinha caráter religioso. Era organizada em rodas ou fileiras, contendo movimentos de giro, saltos e a flexão dos joelhos.

 

Referências:

VICENTINO, Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 6° ano. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2015. p. 158 e 159.

 

Fred Costa

 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Questão do IFG 2016 comentada - Revolução Francesa

IFG (2016) Revolução Francesa

“A Revolução Francesa é assim a revolução do seu tempo, e não apenas uma, embora a mais proeminente, do seu tipo”.

HOBSBAWN, Eric J. A Era das Revoluções (1789-1848). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. p. 73.

Podemos considerar a Revolução Francesa (1789-1799) como a revolução de seu tempo porque

a) consolidou um modelo de governo que se tornou referência no mundo ocidental, ou seja, a monarquia parlamentarista.
b) instaurou uma nobreza capitalista no poder, o que colaborou para o desenvolvimento do capitalismo na Europa Continental.
c) foi a revolução social mais radical do que qualquer precedente, tendo influenciado, em muitos aspectos, todo o ocidente, inclusive a emancipação política da América Latina.
d) foi a única revolução burguesa que se afastou do ideário iluminista, devido às notícias do sucesso da independência das 13 colônias inglesas na América, que também se fez com base nas idéias iluministas.
e) retirou o poder político das mãos da burguesia comercial e industrial na França, transferindo-o para as mãos dos trabalhadores urbanos e para o campesinato, através da participação nas assembléias locais.


PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE




PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE


a) consolidou um modelo de governo que se tornou referência no mundo ocidental, ou seja, a monarquia parlamentarista. Durante o processo revolucionário, o Rei foi condenado a morte e implantou-se a República. 
b) instaurou uma nobreza capitalista no poder, o que colaborou para o desenvolvimento do capitalismo na Europa Continental. Foram os jacobinos, pertencentes a burguesia que assumiram o poder.
c) foi a revolução social mais radical do que qualquer precedente, tendo influenciado, em muitos aspectos, todo o ocidente, inclusive a emancipação política da América Latina. A Revolução Francesa é conhecida pelas tantas mortes ocorridas na guilhotina assim como influenciou a independência nas colônias da América.
d) foi a única revolução burguesa que se afastou do ideário iluminista, devido às notícias do sucesso da independência das 13 colônias inglesas na América, que também se fez com base nas idéias iluministas. Ao contrário, tiveram como ideal o iluminismo, combate ao absolutismo e defesa dos direitos naturais.
e) retirou o poder político das mãos da burguesia comercial e industrial na França, transferindo-o para as mãos dos trabalhadores urbanos e para o campesinato, através da participação nas assembléias locais. Não houveram essas assembleias locais e foram os burgueses que ficaram no poder.

Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. É uma questão muito fácil e o texto da questão facilita para a resolução. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários. 

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

A identidade nacional brasileira

 Brasil Império

A identidade nacional brasileira

        O conceito de Estado costuma estar associado ao conceito de nação, porém eles não são idênticos. O Estado é uma organização política com governo próprio, dotada de aparelho administrativo (burocracia), que exerce a soberania sobre determinado território. Já o conceito de nação envolve mais especificamente a pessoas que habitam o território, partilhando características em comum que lhes conferem uma identidade: passado (experiência histórica), língua, costumes, religião, geografia.

      No Brasil, não é possível dizer que todas essas características de nação existiam na época da independência. A identidade brasileira foi construída aos poucos, ligada ao projeto de Estado e de nação de suas elites. Nesse processo, a nação e a identidade nacional surgiram depois da criação do próprio Estado brasileiro.

         A criação de uma identidade nacional é o objetivo político da maioria dos governos, principalmente quando acabam de chegar ao poder e precisam se legitimar. De forma geral, isso implica na valorização da cultura dos grupos dominantes, que é considerada como a que “verdadeiramente” representa o país como um tudo. Isso pode ser feito tanto por meio da escrita de uma história oficial quanto pela literatura, música, pintura ou outras formas de arte.

         No Segundo Reinado se deu a consolidação do Estado imperial, e a Monarquia investiu na formação de uma identidade que fosse aceita e valorizada pelos brasileiros. Em 1850, a situação política havia sido acalmada, com a pacificação das províncias rebeldes no Sul e no Nordeste do país. A situação econômica também se estabilizara, com o café se tornando o principal produto de exportação. A abolição do tráfico de escravos (1850) liberou capitais para a aplicação em outras áreas, inclusive nas artes. Nesse contexto, o próprio governo, na figura de D. Pedro II, se destacou como um incentivador da produção artística e intelectual da nação.

         Fatores externos também foram favoráveis à criação de uma identidade nacional. Na época em que o regime imperial atingia o seu apogeu, surgiu um inimigo externo, representado pelo Paraguai. De certa forma, ao dizer que somos brasileiros, automaticamente dizemos que não somos argentinos ou paraguaios. Essa contraposição com o “outro” serve para evidenciar as nossas semelhanças.

A identidade nacional brasileira, como ocorre com a maioria das nações, está em constante reelaboração. Um país como o Brasil, de imenso território e de população miscigenada, abarca um grande número de manifestações culturais regionais que dificilmente se encaixam em um discurso unificado sobre a identidade da nação. O que hoje consideramos características fundamentais de nossa nacionalidade expressa o resultado parcial das lutas sociais, travadas em torno da definição do que é “ser brasileiro”.

Referências:

PELLEGRINI, Nelson; DIA, Adriano; GRINBERG, Keila. Vontade de saber história, 8° ano. 3ª ed. São Paulo: FTD, 2015.

 

Fred Costa

 

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Questão do Enem 2016.3 comentada - Brasil Império (Identidade nacional)

Enem (2016.3) Identidade nacional

É hoje a nossa festa nacional. O Brasil inteiro, da capital do Império a mais remota e insignificante de suas aldeolas, congrega-se unânime para comemorar o dia que o tirou dentre as nações dependentes para colocá-lo entre as nações soberanas, e entregou-lhes os seus destinos, que até então haviam ficado a cargo de um povo estranho. 

(Gazeta de Notícias, 7 de set. 1883)

As festividades em torno da Independência do Brasil marcam o nosso calendário desde os anos imediatamente posteriores ao 7 de setembro de 1822. Essa comemoração está diretamente relacionada com:

A) a construção e manutenção de símbolos para a formação de uma identidade nacional.
B) o domínio da elite brasileira sobre os principais cargos políticos, que se efetivou logo após 1822.
C) os interesses de senhores de terras que, após a Independência, exigiram a abolição da escravidão.
D) o apoio popular às medidas tomadas pelo governo imperial para a expulsão de estrangeiros do país.
E) a consciência da população sobre os seus direitos adquiridos posteriormente à transferência da Corte para o Rio de Janeiro.


PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE




PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE 
PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE PENSE


A) a construção e manutenção de símbolos para a formação de uma identidade nacional. Durante o Império iniciou a formação de uma identidade nacional e pertencimento a uma nação brasileira.
B) o domínio da elite brasileira sobre os principais cargos políticos, que se efetivou logo após 1822. Não tem no texto referência a cargos políticos.
C) os interesses de senhores de terras que, após a Independência, exigiram a abolição da escravidão. Assim como não ocorreu, não é mencionado também no texto.
D) o apoio popular às medidas tomadas pelo governo imperial para a expulsão de estrangeiros do país. Os estrangeiros foram incentivados a vir para o Brasil, ao contrário da afirmação da alternativa.
E) a consciência da população sobre os seus direitos adquiridos posteriormente à transferência da Corte para o Rio de Janeiro. Não houve direitos adquirido pela população assim como não é tratado no texto da questão.
.

Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. É uma questão muito fácil e o texto da questão facilita para a resolução. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários.