Independência da América
As ideias defendidas pelas lideranças políticas na independência da América Latina
As nações que se formariam a partir da independência
do que foi a America Espanhola tinham vários interesses entre si. Os criollos
(nascidos na América) representados pelos proprietários de terras, além de
intelectuais e altos oficiais militares. Cabe ressaltar que foram dois
militares, Simón Bolívar e San Martín, libertaram a América do domínio
espanhol, além de outros líderes.
Suas idéias não convergiram sobre como seria a forma
de governo dessas nações. San Martín defendia que as nações surgidas tornassem
Monarquias, podendo ser governadas por um rei. Já Simón Bolívar desejava que
houvesse um grande país independente, sendo governado por um presidente.
Nenhuma das duas idéias ocorreu de fato.
Pelas diversas capitanias-gerais e vice-reinos havia
os interesses dos criollos que desejavam o poder para si. Apesar de ter uma
massa da população apoiando e lutando pela independência, foram os criollos que
detiveram o poder político-militar, exercendo uma forma de governo ditatorial.
A isso denominamos: caudilhismo.
Somente na América do Sul, após a independência das
colônias espanholas fez com que surgissem oito países. Todos se tornaram
republicanos, sendo o presidente da república o governante. A massa da
população foi excluída da participação política, porém a escravidão foi abolida
em todos eles.
Na América Portuguesa seria diferente. D. Pedro,
filho do rei português estava como regente da colônia. Com a pressão das Cortes
Portuguesas que na Assembleia Constituinte Portuguesa queriam acabar com a
autonomia do Brasil, D. Pedro interveio a favor da colônia. Atendendo aos
interesses dos proprietários rurais, donos de escravos e que queriam uma
constituição que os favorecessem. Mesmo após a proclamação da independência por
D. Pedro, o sistema econômico, escravidão e social se manteriam o mesmo. Não
houve mudanças radicais como nas ex-colônias da América Espanhola, somente a
forma de governo (Reino para Império) e o governante (D. João VI para D.
Pedro).
Referências:
Enem
– Geografia e História. São Paulo: Edicase, 2019..
VICENTINO, Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto mosaico: história – anos finais (ensino fundamental). 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2015.
Fred Costa
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