quarta-feira, 22 de abril de 2020

Independência da América - As ideias defendidas pelas lideranças políticas na independência da América Latina

Independência da América

As ideias defendidas pelas lideranças políticas na independência da América Latina

        As idéias iluministas que se posicionavam contra o absolutismo e defendia a liberdade, igualdade e propriedade privada chegaram à América no final do século XVIII. O grande exemplo desses ideais foi a independência das 13 colônias que viriam a se tornar Estados Unidos. Os ideais defendidos pelos filósofos iluministas, desde a forma de governo até a economia foram colocados em prática. Porém permaneceram com a escravidão.


As nações que se formariam a partir da independência do que foi a America Espanhola tinham vários interesses entre si. Os criollos (nascidos na América) representados pelos proprietários de terras, além de intelectuais e altos oficiais militares. Cabe ressaltar que foram dois militares, Simón Bolívar e San Martín, libertaram a América do domínio espanhol, além de outros líderes.

Suas idéias não convergiram sobre como seria a forma de governo dessas nações. San Martín defendia que as nações surgidas tornassem Monarquias, podendo ser governadas por um rei. Já Simón Bolívar desejava que houvesse um grande país independente, sendo governado por um presidente. Nenhuma das duas idéias ocorreu de fato.

Pelas diversas capitanias-gerais e vice-reinos havia os interesses dos criollos que desejavam o poder para si. Apesar de ter uma massa da população apoiando e lutando pela independência, foram os criollos que detiveram o poder político-militar, exercendo uma forma de governo ditatorial. A isso denominamos: caudilhismo.

Somente na América do Sul, após a independência das colônias espanholas fez com que surgissem oito países. Todos se tornaram republicanos, sendo o presidente da república o governante. A massa da população foi excluída da participação política, porém a escravidão foi abolida em todos eles.


Na América Portuguesa seria diferente. D. Pedro, filho do rei português estava como regente da colônia. Com a pressão das Cortes Portuguesas que na Assembleia Constituinte Portuguesa queriam acabar com a autonomia do Brasil, D. Pedro interveio a favor da colônia. Atendendo aos interesses dos proprietários rurais, donos de escravos e que queriam uma constituição que os favorecessem. Mesmo após a proclamação da independência por D. Pedro, o sistema econômico, escravidão e social se manteriam o mesmo. Não houve mudanças radicais como nas ex-colônias da América Espanhola, somente a forma de governo (Reino para Império) e o governante (D. João VI para D. Pedro).

Referências:

Enem – Geografia e História. São Paulo: Edicase, 2019..

VICENTINO, Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto mosaico: história – anos finais (ensino fundamental). 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2015.


Fred Costa

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