O rei é absoluto
Na antiguidade, surge a figura do
rei, exercendo seu poder controlando todo o território e as pessoas que moravam
onde estava sob o seu domínio. Os Persas controlaram uma enorme porção de
terras compreendidas entre a Ásia. Europa e África. Acreditavam que o poder
dado ao rei era recebido do deus Ahura-Mazda, igualando-se a outras
civilizações antigas que possuíam um governo Teocrático (onde o rei também é o
líder religioso).
O
rei é absoluto. Nenhum indivíduo, nenhum órgão coletivo está habilitado a
compartilhar de sua autoridade ou a fiscalizar o uso que dela faz o seu
soberano. Recebe-a unicamente de Ahura-Mazda, de quem é o eleito. Todas as
inscrições reais, sob o aspecto de uma invocação ao deus, começam por relembrar
esta designação:
“Grande
deus é Ahura-Mazda, que criou o céu lá em cima, que criou a terra cá embaixo,
que criou o homem, que criou a felicidade para o homem, que tornou Dario rei,
que ao rei Dario entregou este grande reino, rico em cavalos, rico em
homens”[...].
AYMARD, André;
AUBOYER, Jeaninne. O Oriente e a Grécia Antiga. In: CROUZET, Maurice. História Geral das Civilizações. São
Paulo: Difel, 1972. p. 203-204.
Referências:
AYMARD,
André; AUBOYER, Jeaninne. O Oriente e a Grécia Antiga. In: CROUZET, Maurice. História Geral das Civilizações. São
Paulo: Difel, 1972.
VICENTINO,
Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto
mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 6° ano. 1ª ed. São
Paulo: Scipione, 2015. p. 158 e 159.
Fred Costa
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