Corporações de ofício
As corporações de ofício
apresentavam uma rígida hierarquia: no topo, achava-se o mestre, dono da oficina, que, junto a outros mestres, controlava a corporação; abaixo dele, encontravam-se os companheiros ou oficiais, remunerados de acordo com a jornada de trabalho – daí
serem chamados também de jornaleiros.
Nas oficinas, além dos mestres e
oficiais, trabalhavam os aprendizes,
jovens que, em troca de trabalho, recebiam casa, comida e aprendiam o ofício. Após
o período de aprendizagem, caso demonstrasse habilidade, o jovem tornava-se
oficial, podendo chegar a mestre. Porém, as corporações dificultavam o
surgimento de novos mestres: essa posição ficava geralmente reservada aos
filhos dos mestres já estabelecidos. Com isso, diminuíam a concorrência local e
favoreciam o enriquecimento de um número reduzido de pessoas.
Referências:
VICENTINO,
Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto
mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 7° ano. 1ª ed. São
Paulo: Scipione, 2015. p. 100.
Fred Costa
Nenhum comentário:
Postar um comentário