Joana D’Arc
Durante boa parte da Guerra dos Cem
Anos, houve diversos levantes camponeses na França e na Inglaterra. Foi liderando
camponeses descontentes com os rumos da guerra em 1428 que Joana d’Arc passou a
chamar a atenção. Dizendo-se enviada por Deus para restituir a liberdade à
França, Joana conseguiu atrair inúmeros seguidores, garantindo a vitória
francesa em algumas batalhas.
Filha de camponeses, não se sabe
exatamente a data de seu nascimento – provavelmente entre 1410 e 1412, em Domrémy,
na região francesa de Lorena. Segundo relatos, aos 13 anos ela teria ouvido as
vozes do arcanjo Miguel, de Santa Catarina e de Santa Margarida, que lhe
ordenaram libertar o reino da França do domínio inglês.
Com apenas 17 anos, Joana deixou sua
casa e, com trajes masculinos e cabelos cortados, apresentou-se ao Rei Carlos
VII pronta a cumprir sua “missão”. Após uma série de vitórias sobre os
ingleses, a popularidade de Joana d’Arc se espalhou pelo reino e muitos
passaram a ver nela uma santa. Mas a Donzela de Orléans, como era chamada, foi
presa por borguinhões (franceses na região de Borgonha akinhados com a
Inglaterra). Entregue aos ingleses, foi acusada dos crimes de heresia e
feitiçaria. As imagens de Joana d’Arc em pinturas e esculturas revelam uma
certa mitificação e a diversidade de representações de sua figura: de guerreira
a santa.
Joana d’Arc foi queimada viva na
cidade de Rouen, no dia 30 de maio de 1431. Sua morte estimulou os soldados
franceses, que, depois de sucessivas vitórias, conseguiram libertar a França do
domínio inglês em 1453.
Referências:
VICENTINO,
Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto
mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 7° ano. 1ª ed. São
Paulo: Scipione, 2015. p. 108.
Fred Costa
Nenhum comentário:
Postar um comentário