Política de extermínio
Vimos que uma das características do
regime nazista era o antissemitismo, que atribua aos judeus a responsabilidade
pelos problemas da Alemanha.
Após Hitler assumir o poder, os
judeus foram obrigados a viver em guetos (bairros segregados) e a usar estrelas
de davi amarelas na roupa, que os identificavam como não cidadãos. Muitos eram
levados para campo de concentração, grandes prisões cercadas de arame
farpado e eletrificado para impedir fugas. Lá também eram aprisionados ciganos,
comunistas e homossexuais, considerados igualmente ameaçadores ao povo
germânico.
Durante a Segunda Guerra, à medida
que anexava territórios, Hitler construía neles novos campos de concentração. Na
Europa sob domínio nazista, cerca de 11 milhões de pessoas foram aprisionadas nesses
lugares, entre adultos e crianças.
Os presos eram submetidos a
humilhações, torturas, experiências médicas monstruosas, desnutrição e
execuções. Trabalhos forçados eram praticados pelos prisioneiros nos próprios
campos ou em empresas privadas alemã, cujos donos se apropriavam dos bens das
famílias judias.
A partir de 1941, os sobreviventes
eram levados para campo de extermínio e assassinados em câmaras de gás,
tendo seus corpos incinerados em fornos crematórios. Essa política de purificação
racial, que visava eliminar grupos humanos considerados inferiores, foi chamada
de solução final.
Vários campos ficavam próximos das
cidades, visíveis para seus moradores – ou seja, nada se fazia para escondê-los.
Milhares de pessoas e diversas instituições – algumas com participação direta,
outras por simpatia, condescendência e até mesmo omissão – tiveram responsabilidades
nesse genocídio.
Referências:
VICENTINO,
Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto
mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 9° ano. 1ª ed. São
Paulo: Scipione, 2015. p. 158-159.
Fred Costa
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