O jogo de bola praticado pelos Maias
A seguir, segue um trecho do
jornalista Paulo Totti em que se refere a um esporte maia parecido com o
basquete e o vôlei.
[...] Os historiadores, por sua
vez, comprovam as teorias e lendas de que os maias praticavam um esporte que
teria hoje parentesco com o basquete e o vôlei. A bola, de pesada borracha
maciça, não poderia tocar o chão e deveria passar pelo estreito buraco de uma
grande pedra redonda que, [presa no] alto, separava os oponentes. Não se usavam
as mãos nem os pés, só os ombros, os braços, o peito, as cadeiras e as coxas. Os
jogadores se protegiam com almofadões. Era o esporte predileto dos maias – em todas
as suas cidades, descobriram-se ruínas de estádios para essa prática. Mas o
jogo tinha um objetivo religioso: a bola representava o Sol movimentando-se no
céu. E o vencedor era, nas cerimônias oficiais, quem ia para o sacrifício: um
sacerdote arrancava seu coração e o oferecia aos deuses. O sacrificado também
se transformaria em deus. Por isso se esforçava para vencer. Para os maias, a
morte não acabava com a vida, apenas a transferia para outras paragens. [...].
TOTTI, Paulo. Gazeta Mercantil, 17 set. 1999. Fim de
Semana, p. 14.
Referências:
VICENTINO,
Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto
mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 6° ano. 1ª ed. São Paulo:
Scipione, 2015. p. 92.
Fred Costa
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