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Ao general João
Baptista de Oliveira Figueiredo, presidente da República empossado em março de
1979, caberia dar continuidade ao processo de abertura política. O presidente
não deixava dúvida sobre suas convicções e disposição em possibilitar o retorno
da democracia ao país. Em um contato com jornalistas, ele teria afirmado: “É
para abrir mesmo. Quem quiser que não abra, eu prendo e arrebento”.
RODRIGUES, M. A
década de 80, no Brasil: quando multidão voltou às praças. São
Paulo: Ática, 1994 (adaptado).
A frase do
presidente Figueiredo foi dita durante o período de retorno do Brasil à
democracia, em fins dos anos 1970. Apesar de pronunciada em favor da abertura
política, o posicionamento de Figueiredo contrariava o ideal de democracia
porque
a) impunha o respeito às leis criada pelos presidentes que o antecederam.
b) obrigava o cumprimento das leis pelo povo.
c) apresentava o processo político como uma vontade pessoal.
d) estimulava a mobilização e participação popular.
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a) impunha o respeito às leis criada pelos presidentes que o antecederam. Não havia nenhuma lei anterior que previa a abertura do processo político.
b) obrigava o cumprimento das leis pelo povo. Apesaar de exigir o cumprimento da lei, havia algo mais, principalmente em tom pessoal.
c) apresentava o processo político como uma vontade pessoal. Quando o presidente
afirma no final da frase “eu prendo e arrebento”, demonstra a vontade pessoal para
a abertura política.
d) estimulava a mobilização e participação popular. Não tem no texto nenhum elemento que leve a essa indicação.
Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. Essa questão é fácil, exgindo do candidato interpretação de texto, mesmo que conhecimento sobre esse período histórico ajude ainda mais. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários.
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