domingo, 4 de julho de 2021

Documentos Históricos - As construções da China Antiga

 As construções da China Antiga

        Uma vez que os chineses utilizavam a madeira como o principal material de suas construções, não sobraram vestígios dos palácios das dinastias Ch’in ou Han, e muito menos dos edifícios mais comuns. No entanto, os traços básicos das moradias daquela época podem ser observados nas maquetes de cerâmica encontradas nas câmaras mortuárias e nos croquis desenhados, esculpidos ou impressos nas paredes das tumbas. Muitas informações podem ser extraídas das próprias sepulturas, que eram construídas, elas mesmas, como residências subterrâneas.

       Madeira, telha, gesso, tijolo e pedra eram os materiais básicos usados na construção das casas. Moradias de tamanho médio eram usualmente construídas em torno de um ou vários pátios, com quartos localizados alguns passos acima do nível do chão, em alguns dos lados, e passarelas ou galerias cobertas, em outros. Edifícios de vários andares também eram construídos, podendo ser tanto os prédios principais, dentro dos pátios, como as torres de observação, localizadas do lado de fora.

          A estrutura básica de qualquer residência era uma armação feita com pilares de madeira para suportar o telhado de palha ou de telha. As paredes erguidas em torno dessa armação não eram estruturais, sendo comumente feitas em tijolo, pau a pique ou barro. Os beirais que protegiam as paredes da chuva eram sustentados por braços de madeira que, algumas vezes, tinham também função decorativa. Normalmente, as extremidades dos telhados também eram decoradas cm desenhos moldados em cerâmica.

EBREY, Patricia Buckley. The Cambridge Illustrated History of China. Cambridge: Cambridge University Press, 2002. p. 76. Tradução do autor.


Referências:

EBREY, Patricia Buckley. The Cambridge Illustrated History of China. Cambridge: Cambridge University Press, 2002

VICENTINO, Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 6° ano. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2015. p. 198-199.

 

Fred Costa

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