domingo, 8 de maio de 2022

Documentos Históricos - A Revolução Pernambucana em cartas

 A Revolução Pernambucana em cartas

            O texto 1 é um trecho de uma carta escrita no Recife, em 1817, em que se comentam as atitudes de algumas pessoas no período em que ocorria a Revolução Pernambucana. Já o texto 2 é uma passagem de uma carta do conde de Palmela, escrita à sua esposa, em 1821.

Texto 1

            [...] “os cabras, mulatos e crioulos andavam tão atrevidos que diziam que éramos todos iguais e não haviam de casar senão com brancas das melhores”. Os boticários, cirurgiões e sangradores davam-se ares de importância e até os barbeiros recusavam-se a fazer a barba das pessoas, alegando que estavam “ocupados no serviço da pátria”.

FAUSTO, Bóris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1994. p. 128.

Texto 2

            [...] há sítios lindíssimos muito perto da cidade e onde moram muitas pessoas da sociedade, e por exemplo o que chama de baía de Botafogo é, sem exagero, comparável aos mais belos sítios da Itália ou da Suíça. Falta gente branca, luxo, boas estradas, enfim faltam muitas coisas que o tempo dará, mas não falta, como em Lisboa e seus arredores, água e verduras, pois mesmo nesta estação, a pior, temos tudo aqui tão verde como na Inglaterra.

NORTON, Luiz. A Corte de Portugal no Brasil. 2. ed. Lisboa: Empr. Nacional de Publicidade. [s.d.]. p. 83.

 

Referências:

FAUSTO, Bóris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1994.

NORTON, Luiz. A Corte de Portugal no Brasil. 2. ed. Lisboa: Empr. Nacional de Publicidade. [s.d.].

VICENTINO, Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 8° ano. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2015. p. 155.

 

Fred Costa

 

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