ESPCEX (1996) 1ª Revolução Industrial
A Primeira Revolução Industrial ocorrida no século XVIII teve por base alguns setores chave, ficando conhecida como a era da(o)
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ESPCEX (1996) 1ª Revolução Industrial
A Primeira Revolução Industrial ocorrida no século XVIII teve por base alguns setores chave, ficando conhecida como a era da(o)
Missões Guaraníticas
Os jesuítas fundaram diversas
missões (ou reduções) nas regiões que hoje compreendem os estados brasileiros
Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, além de parte
dos territórios da Argentina, do Uruguai e do Paraguai. Algumas delas contavam
com mais de 10 mil indígenas e, reunidas, somavam aproximadamente 300 mil
pessoas no início do século XVIII.
Nas aldeias missionárias, os
jesuítas mantinham certos elementos da cultura indígena, como a propriedade
coletiva (da terra, do gado e de outros produtos), a língua (guarani) e alguns
costumes que não “ameaçavam” a fé cristã. Por outro lado, os sacerdotes
eliminavam a autoridade do cacique e do pajé, além de impor uma disciplina repleta
de punições aos “pecados”, incluindo castigos corporais. Isso rompia as
tradições dos indígenas e impedia a preservação de seu modo de vida.
As reduções ou missões guaraníticas
chegavam a desenvolver a produção e o comércio de erva-mate, tabaco, madeira e
até mesmo de armas, como canhões. Muitas vezes, formavam exércitos utilizados
pela metrópole para impor a ordem e a vontade da Coroa.
Nas terras do atual Rio Grande do
Sul, na margem esquerda do rio Uruguai, existia um grupo de instalações
jesuíticas, denominado “Sete Povos das Missões”, construídas por ordens da
Espanha para demarcar a posse de seu território.
No século XVIII, um tratado entre
Portugal e Espanha dividiu as regiões. Aquelas ao sul do rio da Prata ficariam
sob domínio espanhol, e as situadas ao norte, sob domínio dos portugueses. Os indígenas
se opuseram à medida e foram violentamente atacados pelas tropas lusas, que,
para tomar posse de seus territórios, ali deixaram milhares de mortos.
Referências:
VICENTINO,
Cláudio; VICENTINO, José Bruno.Projeto
mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 7° ano. 1ª ed. São
Paulo: Scipione, 2015. p. 249.
Fred Costa
Os bandeirantes, “heróis nacionais”
A partir do século XIX, alguns escritores
passaram a exaltar os feitos dos bandeirantes e vários historiadores
transformaram esses personagens em “heróis da pátria”. Alguns chegaram a
apontá-los como homens instruídos, acostumados ao luxo e responsáveis pela
atual dimensão do Brasil.
Os estudiosos atuais, no entanto,
têm procurado rever criticamente essas interpretações. Em primeiro lugar, eles
ressaltam que os bandeirantes agiam com violência, escravizavam os habitantes
nativos, atacavam jesuítas e escravos rebelados. Além disso, eles eram, na
grande maioria, pequenos lavradores ou comerciantes que buscavam fortuna
rápida. Não eram ricos, e na região paulista, extremamente pobre, não havia
luxo.
É preciso lembrar, ainda, que o “mito”
dos bandeirantes, como forjadores de uma “raça de gigantes”, foi criado por
historiadores do estado de São Paulo. Identificando os paulistas como “desbravadores
do Brasil”, eles procuravam justificar a hegemonia desse estado sobre o resto
do país, estabelecida no século XIX.
Referências:
VICENTINO,
Cláudio; VICENTINO, José Bruno.Projeto
mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 7° ano. 1ª ed. São
Paulo: Scipione, 2015. p. 247.
Fred Costa
ESA (2009) Primeiro Reinado
Um dos fatores que contribuiu para a abdicação de D. Pedro I e Abril de 1831:
a) a promulgação do
Ato Adicional.
b) o conflito entre brasileiros
e portugueses no Rio de Janeiro, chamado “Noite das Garrafadas”.
c) a independência
da Colônia Brasileira.
d) a criação da
Assembleia Constituinte a qual retirava o poder das mãos do lusitano Pedro I.
e) o Poder
Moderador, exclusivo do Período Regencial.
a) a promulgação do Ato Adicional. Esse Ato Adicional, que trazia algumas mudanças na organização política do Império, ocorreu somente após a renúncia de D. Pedro I, no período regencial.
b) o conflito entre brasileiros e portugueses no Rio de Janeiro, chamado “Noite das Garrafadas”.
c) a independência da Colônia Brasileira. D. Pedro I foi quem realizou a independência do Brasil, e mesmo após quase 9 anos esse fato, não seria esse o motivo.
d) a criação da Assembleia Constituinte a qual retirava o poder das mãos do lusitano Pedro I. A Assembleia Constituinte de 1823 foi fechada por querer retirar o poder de D. Pedro I, não sendo esse o motivo da sua renúncia, já que esse fato foi superado.
e) o Poder Moderador, exclusivo do Período Regencial. O Poder Moderador cabia ao imperador, não sendo exclusivamente pertencente a esse período.
Enem (2010.2) Grécia Antiga
Alexandria começou
a ser construída em 332 a. C., por Alexandre, o Grande, e, em poucos anos, tornou-se
um polo de estudos sobre matemática, filosofia e ciências gregas. Meio século
mais tarde, Ptolomeu II ergueu uma enorme biblioteca e um museu – que funcionou
como centro de pesquisas. A biblioteca reuniu entre 200 mil e 500 mil papiros
e, com o museu, transformou a cidade no maior núcleo intelectual da época,
especialmente entre os anos 290 e 88 a. C. A partir de então, sofreu sucessivos
ataques de romanos, cristãos e árabes, o que resultou na destruição ou perda de
quase todo o seu acervo.
(RIBEIRO, F. Filósofa e mártir. Aventuras na história. São Paulo: Abril. ed. 81, abr. 2010 – adaptado)
A biblioteca de Alexandria exerceu durante certo tempo um papel fundamental para a produção do conhecimento e memória das civilizações antigas, porque:
Idade Moderna
As Grandes Navegações
A Idade Moderna foi uma época
de profundas transformações. Nesse período, por meio das Grandes Navegações, os
europeus entraram em contato com outros povos e culturas, e também ampliaram
seus conhecimentos geográficos. Novos continentes foram descobertos pelos
europeus, ampliando seu conhecimento de mundo.
Em busca de riquezas, os europeus
navegaram por oceanos que não conheciam. Grandes Navegações é o nome dado ao
conjunto de expedições marítimas realizadas principalmente por portugueses e
espanhóis entre os séculos XV e XVI. Nessas expedições, os europeus se lançaram
ao mar em busca de novos territórios, de especiarias e de metais preciosos.
Por meio das Grandes Navegações, os
europeus acabaram colocando em contato povos de diferentes regiões do planeta. Nessa
época, tiveram de enfrentar muitos perigos nos mares, mas nada era tão
assustador como o medo do desconhecido. Eles acreditavam que os oceanos eram
habitados por peixes gigantes, dragões e outros monstros, e temiam ser
devorados por esses seres imaginários.
Os europeus também tiveram de
desenvolver uma tecnologia de navegação que permitiu a realização de grandes
viagens marítimas. As caravelas, bússola e mapas foram algumas desses recursos.
Assim estava tudo pronto para atingir o objetivo principal que era o comércio
de especiarias. Até o início do século XV, o comércio de especiarias na Europa
era quase tudo feito por mercadores árabes e italianos.
Na época das Grandes Navegações, era
difícil fazer a conservação dos alimentos. Por isso, para conservar e melhorar
seu sabor, principalmente o da carne, as pessoas usavam especiarias, como
pimenta-do-reino, cravo, canela, noz-moscada e gengibre. As especiarias, no
entanto, eram muito caras na Europa. Leia o texto a seguir:
“[No
século XV], [...] a Europa já negociava com o Norte da África e a Ásia,
inclusive com o Extremo Oriente. Como as distâncias entre esses locais eram
enormes e os europeus não controlavam sozinhos todas as rotas, havia uma série
de intermediários no comércio. Os principais intermediários eram os árabes
[...], que traziam a maioria das mercadorias até produtos eram distribuídos por
toda a Europa [...]. Passando por tantas mãos, as mercadorias chegavam muito
caras aos destinos. [...]”
AMADO, Janaina;
GARCIA, Ledonias Franco. Navegar é
preciso: grandes descobrimentos marítimos europeus. São Paulo: Atual, 1989,
p. 14-5. (História em documentos).
Em 1453, a tomada de Constantinopla pelos
turco-otomanos dificultou ainda mais o acesso dos europeus ao comércio de
especiarias. Essa dificuldade acabou estimulando a procura por um caminho
marítimo para as Índias. Portugal devido ao privilégio geográfico, além de
investimentos realizados pela burguesia aliada a centralização política do Rei,
contou com o conhecimento de navegação da Escola de Sagres. Um novo mundo foi
descoberto pelos europeus, assim como uma nova forma de exploração econômica
denominada Mercantilismo.
Referências:
AMADO,
Janaina; GARCIA, Ledonias Franco. Navegar
é preciso: grandes descobrimentos marítimos europeus. São Paulo: Atual,
1989.
PELLEGRINI,
Nelson; DIA, Adriano; GRINBERG, Keila. Vontade
de saber história, 7° ano. 3ª ed. São Paulo: FTD, 2015.
Fred Costa
CEFET - GO (2009) América Portuguesa e Espanhola
Sobre as bases econômicas comuns das colonizações portuguesa e espanhola na América, assinale a alternativa incorreta.
ESPCEX (1996) 2ª Revolução Industrial
A expansão industrial das grandes potências, no século XIX, provocou a procura de colônias na Ásia e África com o objetivo de
Os perigos relatados na Carta de Anchieta
O texto a seguir é o trecho de uma
carta escrita pelo padre Anchieta (1534-1597), missionário que fundou o colégio
jesuíta em torno do qual se organizou a vila de São Paulo de Piratininga.
Anchieta escreveu cartas, sermões, poesias, peças de teatro e a primeira
gramática da língua tupi. A carta reproduzida abaixo, de 1° de junho de 1560,
foi enderaçada ao seu superior, padre Diogo Laínes, em Roma.
Dos
índios do sertão muitas vezes estamos com receio da guerra, padecendo sempre
suas ameaças. Mataram há poucos dias alguns portugueses, que vinham do
Paraguai, ande haviam ido. [...] Também os inimigos [os Tamoios], com assaltos
contínuos, acometem as aldeias, destroem os mantimentos e levam muitos cativos.
No anos passado, deram uma casa, aqui junto da vila, e cativaram muitas
mulheres [...]. Antes destes, haviam vindo outros, com os quais vieram quatro
franceses, que com pretexto de ajudar aos inimigos na guerra, se queriam passar
a nós, o que puderam fazer sem muito perigo. Estes, como depois se soube,
apartaram-se dos seus, que estão entre os inimigos, numa povoação, que nós
chamamos Rio de Janeiro, daqui a cinqüenta léguas, e têm trato com eles. Aí fizeram
casas e edificaram uma torre mui provida de artilharia e forte por todas as
partes, onde se diziam serem mandados pelo rei da França e assenhorear-se
daquela terra. Todos estes eram hereges, aos quais mandou João Calvino dois, a que
eles chamam ministros, para lhes ensinarem o que se havia de ter e crer.
[...]
um deles, instruído nas artes liberais, grego e hebraico, e mui versado nas
Sagradas Escrituras, [...] veio-se para cá, com outros três companheiros
idiotas (iletrados) que, como hóspedes e peregrinos, foram recebidos e tratados
mui benignamente.
[...]
Não se passaram muitos dias, quando ele começou a vomitar de seu estômago seus
fétidos erros, dizendo muitas coisas das imagens dos santos [...], do
Santíssimo Corpo de Cristo, do Romano Pontífice, das indulgências e outras
muitas coisas, que temperava com certo sal de graça, de maneira que ao paladar
do povo ignorante, não somente não pareciam amargas, mas até muito doces. [...]
Depois
disso, o mandaram à Bahia, para que de lá se conhecesse de sua causa mais
largamente. [...]
Deste
soube o governador a determinação dos franceses. E com naus armadas veio
combater a fortaleza. Daqui lhe foi socorro em navios e canoas.
ANCHIETA, José
de. Minhas cartas. São Paulo: Loyola,
1984. p. 82-83.
Referência:
ANCHIETA,
José de. Minhas cartas. São Paulo: Loyola, 1984.
VICENTINO,
Cláudio; VICENTINO, José Bruno.Projeto
mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 7° ano. 1ª ed. São Paulo:
Scipione, 2015. p. 243.
Fred Costa