O patrimonialismo
Chamamos patrimonialismo ao costume
de empregar recursos públicos (o “patrimônio”) em benefício privado (ou seja,
com interesses individuais). Essa prática remonta ao período colonial e era
bastante comum em Portugal.
Para conquistar o apoio do clero, da
nobreza e da alta burguesia, a Coroa concedia-lhes terras, cargos, títulos e
rendimentos, sempre com recursos do Estado. Essa prática foi reproduzida na
colônia por senhores de terras, e funcionários da Coroa se valiam de sua
posição e das riquezas arrecadadas na administração colonial para beneficiar
amigos e pessoas próximas. Com isso, mantinham sob controle uma clientela fiel
que lhes devia inúmeros favores.
Os funcionários e os
administradores, assim como o monarca, agiam como se não houvesse distinção
entre o que era de sua propriedade privada e aquilo que era de domínio público.
No Brasil, essas práticas perduram ainda hoje, pois alguns governantes e
autoridades usam e abusam do patrimônio público, conquistando vantagens
particulares para si e para seus aliados.
Referências:
VICENTINO,
Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto
mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 7° ano. 1ª ed. São
Paulo: Scipione, 2015. p. 226.
Fred Costa
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