A Revolução Pernambucana em cartas
O texto 1 é um trecho de uma carta
escrita no Recife, em 1817, em que se comentam as atitudes de algumas pessoas
no período em que ocorria a Revolução Pernambucana. Já o texto 2 é uma passagem
de uma carta do conde de Palmela, escrita à sua esposa, em 1821.
Texto 1
[...]
“os cabras, mulatos e crioulos andavam tão atrevidos que diziam que éramos
todos iguais e não haviam de casar senão com brancas das melhores”. Os boticários,
cirurgiões e sangradores davam-se ares de importância e até os barbeiros
recusavam-se a fazer a barba das pessoas, alegando que estavam “ocupados no
serviço da pátria”.
FAUSTO, Bóris. História do Brasil. São Paulo: Edusp,
1994. p. 128.
Texto 2
[...]
há sítios lindíssimos muito perto da cidade e onde moram muitas pessoas da
sociedade, e por exemplo o que chama de baía de Botafogo é, sem exagero,
comparável aos mais belos sítios da Itália ou da Suíça. Falta gente branca,
luxo, boas estradas, enfim faltam muitas coisas que o tempo dará, mas não
falta, como em Lisboa e seus arredores, água e verduras, pois mesmo nesta
estação, a pior, temos tudo aqui tão verde como na Inglaterra.
NORTON, Luiz. A Corte de Portugal no Brasil. 2. ed.
Lisboa: Empr. Nacional de Publicidade. [s.d.]. p. 83.
Referências:
FAUSTO,
Bóris. História do Brasil. São Paulo:
Edusp, 1994.
NORTON,
Luiz. A Corte de Portugal no Brasil. 2. ed. Lisboa: Empr. Nacional de
Publicidade. [s.d.].
VICENTINO,
Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto
mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 8° ano. 1ª ed. São Paulo:
Scipione, 2015. p. 155.
Fred Costa
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