domingo, 31 de maio de 2020

Questão do Enem 2010.2 - Revolução Industrial

Enem (2010.2) Revolução Industrial

Os cercamentos do século XVIII podem ser considerados como sínteses das transformações que levaram à consolidação do capitalismo na Inglaterra. Em primeiro lugar, porque sua especialização exigiu uma articulação fundamental com o mercado. Como se concentravam na atividade de produção de lã, a realização da renda dependeu dos mercados, de novas tecnologias de beneficiamento do produto e do emprego de novos tipos de ovelhas. Em segundo lugar, concentrou-se na inter-relação do campo com a cidade e, num primeiro momento, também se vinculou à liberação de mão de obra.
 (RODRIGUES, A. E. M. Revoluções burgueses. IN: REIS FILHO, D. A. et al (Orgs.) O Século XX, v. I. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000 – adaptado)

Outra conseqüência dos cercamentos que teria contribuído para a Revolução Industrial na Inglaterra foi o:

A) congelamento do salário mínimo.
B) enfraquecimento da burguesia industrial.
C) fortalecimento dos sindicatos proletários.
D) desmembramento das propriedades improdutivas.
E) aumento do consumo interno.

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A) congelamento do salário mínimo. Logo no início da Revolução Industrial, não havia uma organização unida defendendo o congelamento de salários ou mais direitos para os trabalhadores.
B) enfraquecimento da burguesia industrial. Após o cercamento dos campos, era o início da burguesia industrial que fortalecia cada vez mais ao invés de ficar enfraquecida.
C) fortalecimento dos sindicatos proletários. Após muitos anos de trabalho na indústria, os proletários começaram a se organizar em sindicados. Logo no início do cercamento dos campos, não havia tais organizações.
D) desmembramento das propriedades improdutivas. Muitas das propriedades principalmente improdutivas, passaram a servir como pastos. Não ocorreu esse desmembramentos das propriedades improdutivas.
E) aumento do consumo interno. Com o surgimento da Revolução Industrial, ocorreu um aumento do consumo interno, seja de lã ou de qualquer outro produto produzido. Essa foi uma das características da Revolução Industrial.


Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. As questões do Enem são fáceis de responder quando o tema é: Revolução Industrial. Como é bastante explorado em sala de aula tanto nas disciplina de história e geografia, torna-se simples a sua resolução. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários.

sábado, 30 de maio de 2020

Amazônia - colonização e o século XX


Brasil Colônia – Amazônia

Amazônia – colonização e século XX

   A divisão do território brasileiro não foi sempre como conhecemos atualmente. Desde a primeira divisão que foi o Tratado de Tordesilhas (1494), as atividades econômicas e de povoamento eram  restritas. Os 3 ciclos econômicos do período colonial foram: Pau-brasil, cana de açúcar e mineração. Boa parte do povoamento se deu no litoral.

   Isso não impediu que o território amazônico fosse explorado. Diversas expedições foram enviadas tanto pela Espanha como Portugal para reconhecer os rios da região. Após uma fracassada tentativa dos franceses de invadir a colônia portuguesa fundando a Vila de São Luís em 1616, a coroa portuguesa em 1621 criou o Estado do Maranhão e Grão-Pará. Eram politicamente autônomas do Brasil, sendo o seu governante nomeado diretamente por Lisboa.


    Em 1637 e 1639, uma expedição realizada por Pedro Teixeira, visava estabelecer o limite territorial entre as coroas Portuguesas e Espanholas. Interessante que uma povoação Franciscana bem ao oeste, fundada por portugueses em terras espanholas, passariam a pertencer aos Espanhóis. O Tratado de Tordesilhas nesse momento deixava de ser cumprido, atravessando os portugueses essa linha imaginária.

     Já em 1647 e 1651, o bandeirante Antonio Raposo Tavares realizou uma das maiores expedições geográficas da história. Essa viagem que saiu da província de São Vicente percorreu mais de cinco mil quilômetros até chegar à Belém. A descoberta desse caminho, utilizando o Rio Madeira, tornou-se bastante utilizados por missionários desejosos de conquistar a conversão dos indígenas para a religião católica.

 Para garantir o povoamento desse território amazônico, várias fortificações foram criadas e garantir a sua posse como os fortes de São José de Marabitanas e São Gabriel da Cachoeira, no Rio Negro; São Francisco Xavier de Tabatinga, no Rio Solimões; São Joaquim, no Rio Branco; Santo Antonio do Içá, na desembocadura do Rio Içá com o Solimões; São José de Macapá, na foz do Rio Amazona; e Real Príncipe da Beira, no Rio Guaporé.

 As principais atividades realizadas foram à exploração das chamadas drogas do sertão – produtos nativos da região amazônica, como cravo, urucum, anil, cacau entre outros, utilizados como produtos medicinais, temperos ou tinturas. Não era um comércio tão forte que pesasse tanto na economia colonial, mas estrategicamente era muito importante para Portugal. A quantidade de fortes construídos garantiu o domínio dessa parte do território por parte dos portugueses.


No final do século XX e nos dias atuais notamos uma presença militar muito forte. A demarcação das terras indígenas, diversas ONGs nacionais e estrangeiras, madeireiros, garimpos ilegais além do tráfico de drogas. A partir da segunda década do século XXI vivemos por um período tenso na fronteira com países vizinhos. As Forças Armadas Brasileiras assume um papel importante não só na defesa, mas na realização de programas sociais do governo federal.

Referências:

MAGALHÃES, Gustavo Celso de; HERMETO, Miriam. História, 7° ano: Ensino Fundamental, livro 2. Belo Horizonte: Editora Educacional, 2017.

PELLEGRINI, Nelson; DIA, Adriano; GRINBERG, Keila. Vontade de saber história, 7° ano. 3ª ed. São Paulo: FTD, 2015.


Fred Costa


sexta-feira, 29 de maio de 2020

Questão do Enem 2009.1 comentada - Brasil Colônia (Amazônia)

Enem (2009.1) Brasil Colônia (Amazônia)

Desde o início da colonização, a Amazônia brasileira tem sido alvo de ação sistemática de extração de riquezas, que se configurou em diferentes modos de produção e de organização social e política [...]. Se a Amazônia dos rios foi o padrão que marcou mais de quatro séculos de ocupação europeia, a coisa começa a mudar de figura nas três últimas décadas do século XX.
(SAYAGO, D; TOURRAND, J. F.; BURSZTYN, M. (Org.). Amazônia: cenas e cenários. DF: UnB, 04)

Entre as transformações ocorridas na Amazônia brasileira, nas três últimas décadas, destaca-se:

A) a estatização das empresas privadas como garantia do monopólio da exploração dos recursos minerais pelo poder público.
B) o interesse geopolítico de controle da fronteira, o que representou maior integração da região com o restante do país, por meio da presença militar.
C) a reorganização do espaço agrário em minifúndios, valorizando-se o desenvolvimento da agricultura familiar e o desenvolvimento das cidades.
D) a modernização tecnológica do modo de produção agrícola para o aumento da produção pelas estradas.
E) a implantação de zona franca nas fronteiras internacionais, a exemplo da Guiana Francesa e Venezuela.

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A) a estatização das empresas privadas como garantia do monopólio da exploração dos recursos minerais pelo poder público. Não ocorreu nenhuma empresa estatizada por parte do governo.
B) o interesse geopolítico de controle da fronteira, o que representou maior integração da região com o restante do país, por meio da presença militarDevido a instabilidade com conflitos entre indígenas e garimpeiros ou madeireiros, além de ONGs suspeitas, ocorreu a necessidade de uma forte presença militar na região amazônica.
C) a reorganização do espaço agrário em minifúndios, valorizando-se o desenvolvimento da agricultura familiar e o desenvolvimento das cidades. Ao contrário, o que vemos na Amazônia são grande reservas indígenas, apesar das ações de garimpos e madeireiros, e grandes extensões de terras.
D) a modernização tecnológica do modo de produção agrícola para o aumento da produção pelas estradas. Mesmo as grandes extensões de terras utilizadas em plantios, mas não é maioria do território amazônico.
E) a implantação de zona franca nas fronteiras internacionais, a exemplo da Guiana Francesa e Venezuela. Existe apenas uma zona franca na cidade de Manaus com subsídio do governo e isenções de impostos no intuito de criar um pólo industrial.


Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. Essa questão do Enem mais parece algo relacionado a disciplina de geografia. Porém, os termos históricos utilizados faz com que pertença a disciplina de história, um pouco confusa, sendo necessário utilizar a técnica de eliminação nas alternativas. Com muita leitura e estudo tais informações seriam possível resolver rapidamente e facilmente. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários.

quinta-feira, 28 de maio de 2020

O fim da escravidão indígena no Brasil e negros nos EUA como estratégia para combater o inimigo

Brasil Colônia - Jesuítas


O fim da escravidão de indígena no Brasil e negra nos EUA como estratégia para combater o inimigo.

  A Companhia de Jesus, cujos membros são conhecidos como jesuítas, é uma ordem religiosa fundada em 1534, liderada pelo padre Inácio de Loyola, sendo um dos seus fundadores. Durante a colonização do Brasil, foram contrários à escravidão dos indígenas e defendiam que eles fossem reunidos nas missões para serem catequizados. Nessas missões, os indígenas aprendiam a língua e os costumes portugueses, além de realizarem vários trabalhos agrícolas e artesanais.

  Desde o início da colonização, os colonos portugueses escravizaram os indígenas, que foram obrigados a realizar das mais variadas tarefas nos canaviais. A maioria dos indígenas não aceitou viver nessas condições: [...] Descontentes, queimaram engenhos, acabaram com roças e povoados, obrigando os portugueses a recuar e fugir. [...] As revoltas indígenas destruíram os núcleos fundados pelos donatários do Espírito Santo, Ilhéus, Porto Seguro, Bahia e ameaçaram seriamente os de Pernambuco e São Vicente. [...] (MESGRAVIS e PINSKY, 2000)

    O Marquês de Pombal (1699-1782) acusavam os padres jesuítas todo o atraso e subdesenvolvimento de Portugal e das colônias. Não se sabe ao certo o motivo da raiva alimentada pelos membros da Companhia de Jesus, mas acredita-se que sua concepção de absolutismo real e a determinação em submeter à Igreja ao controle do Estado, diante do poder e influência que tinha sob a coroa portuguesa. Em 1759, quatro anos após a abolição da escravidão indígena pelo rei Dom José I (1714-1777), a ordem é expulsa de todas as colônias portuguesas, e como eram os responsáveis pelas escolas principalmente da colônia, fez-se necessário uma reforma educacional.


    A causa imediata da Guerra de Secessão nos Estados Unidos entre os anos de 1861 a 1865 foi a eleição para presidente de Abraham Lincoln (1809-1865). Político nortista, favorável a libertação dos escravos e ao aumento da taxa alfandegária, resultando em aumento de impostos para os estados do sul agrícolas. Pouco antes da sua posse, no início do ano de 1861, sete estados do sul proclamaram sua secessão (separação) da União. Formaram um novo país, os Estados Confederados da América, cuja capital era Richmond, no estado da Virgínia.

     Muitos acharam que a guerra poderia durar poucos meses o que não se confirmou. Mesmo sendo superior, os estados do norte que tinha a maioria da população, indústrias e ferrovias, a resistência bravamente dos sulistas contra os yankees (apelido dos nortistas). Em 1863 o presidente decretou o fim da escravidão, grande golpe aos estados confederados, já que era a principal mão de obra nas plantações, prejudicando assim a economia e fazendo com que os libertos se juntassem aos soldados nortistas. Em 1865, após a rendição do general Lee, a guerra chegou ao fim.


     Percebe-se que a influência junto ao Rei de Portugal do Marquês de Pombal ao proibir a escravidão dos indígenas como o fim da escravidão nos Estados Unidos pelo presidente Abraham Lincoln não passaram de estratégias. Já dizia Nicolau Maquiavel que “os fins justificam os meios”. Para enfraquecer o inimigo, decisões foram tomadas sendo de grande impacto social, independente dos motivos, mas que mudariam o curso da história.

Referências:

MESGRAVIS, Laima; PINSKY, Carla B. O Brasil que os europeus encontraram: a natureza, os índios, os homens brancos. São Paulo: Contexto, 2000.

PELLEGRINI, Nelson; DIA, Adriano; GRINBERG, Keila. Vontade de saber história, 7° ano. 3ª ed. São Paulo: FTD, 2015.

SCHNEEBERGER, Carlos Alberto. Manual compacto de história: ensino fundamental. 1ª ed. São Paulo: Rideel, 2010.


Fred Costa

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Questão do Enem 2009.1 comentada - Brasil Colônia (Jesuítas)

Enem (2009.1) Jesuítas

O Marquês de Pombal, ministro do rei Dom José I, considerava os jesuítas como inimigos, também porque, no Brasil, eles catequizavam os índios em aldeamentos autônomos, empregando a assim chamada língua geral. Em 1755, Dom José I aboliu a escravidão do índio no Brasil, o que modificou os aldeamentos e enfraqueceu os jesuítas.

Em 1863, Abraham Lincoln, o presidente dos Estados Unidos, aboliu a escravidão em todas as regiões do Sul daquele país que ainda estavam militarmente rebeladas contra a União em decorrência da Guerra de Secessão. Com esse ato, ele enfraqueceu a causa do Sul, de base agrária, favorável à manutenção da escravidão. A abolição final da escravatura ocorreu em 1965, nos Estados Unidos, e em 1888 no Brasil.

Nos dois casos de abolição de escravatura, observam-se motivações semelhantes, tais como:

A) razões estratégicas de chefes de Estado interessados em prejudicar adversários, para afirmar sua atuação política.
B) fatores culturais comuns as jesuítas e aos rebeldes do Sul, contrários ao estabelecimento de um governo central.
C) cumprimento de promessas humanitárias de liberdade e igualdade feitas pelos citados chefes de Estado.
D) eliminação do uso de línguas diferentes do idioma oficial reconhecido pelo Estado.
E) resistência à influência da religião católica, comum aos jesuítas e aos rebeldes do sul.


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A) razões estratégicas de chefes de Estado interessados em prejudicar adversários, para afirmar sua atuação política. Ao proibir os jesuítas de atuarem no Brasil serviu para o Marquês de Pombal garantir o poder do rei afastando a influência da Igreja Católica, como o fim da escravidão nos EUA enfraquecendo os fazendeiros dos estados do sul.
B) fatores culturais comuns as jesuítas e aos rebeldes do Sul, contrários ao estabelecimento de um governo central. Não existia nenhum fator cultural comum entre os jesuítas e os rebeldes do sul americanos. Enquanto os jesuítas desejavam que os indígenas não fossem escravizados, os rebeldes do sul queriam tomar o poder dos EUA.
C) cumprimento de promessas humanitárias de liberdade e igualdade feitas pelos citados chefes de Estado. Tanto o Marquês de Pombal quanto o presidente Abraham Lincoln, queriam manter e mais poder, como enfraquecer os jesuítas e libertar os escravos por puro interesse.
D) eliminação do uso de línguas diferentes do idioma oficial reconhecido pelo Estado. Os jesuítas ensinavam o idioma português, assim como não havia nenhum problema nos Estados Unidos até então com os escravos por falarem outro idioma.
E) resistência à influência da religião católica, comum aos jesuítas e aos rebeldes do sul. A igreja católica exercia grande influência aos jesuítas,mas quanto aos rebeldes do sul dos EUA não existia. Portanto pelo fator da última essa alternativa esta errada.


Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. Nessa questão trata-se de dois temas que é os jesuítas no Brasil Colônia e a Guerra de Secessão nos EUA. As motivações são diferentes, mas conseguiram achar um ponto em comum. O comando da questão é confuso ao tratar da escravidão se um aluno desatento não perceber que os indígenas também foram escravizados. Com muita leitura e estudo tais informações seriam possível resolver rapidamente e facilmente. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários.

terça-feira, 26 de maio de 2020

A expansão de Roma


Roma Antiga


A expansão de Roma

   No período Republicano, o Estado Romano expandiu seu território para toda a Península Itálica. Seja de forma agressiva ou acordo político, os diferentes povos que habitavam a península foram dominados. As guerras travadas com os povos vizinhos garantiram aos romanos terras para a agricultura, o controle de rotas comerciais, soldados para o exército novas fontes de renda, pois os territórios conquistados nas guerras eram obrigados a pagar tributos.

       O relato de Aulo Hircio, militar e escritor durante a república romana, sobre a conquista da Gália sob o comando do general Júlio César: “Foi a chegada de César por todos os municípios e colônias acolhida com honras e afeições incríveis. Chegava ele então pela primeira vez depois de concluída aquela guerra da Gália inteira. Nada se omitia do que podia excogitar-se [imaginar] para ornamento das portas, dos caminhos, de todos os lugares, por onde tinha de passar. Saía-lhe ao encontro toda a multidão com os filhos [...], levantavam-se mesas nas praças e nos templos, de modo que podia ser por ele de antemão fruída a alegria do mais almejado triunfo”.


     O avanço dos romanos até o sul da Península Itálica até chegar a Cartago no norte da África, uma grande potência comercial marítima situada no norte da África. Era estratégica para os romanos a sua conquista para dominar o comércio principalmente do Mar Mediterrâneo, abrindo caminhos para outras conquistas séculos depois. As famosas Guerras Púnicas (os cartagineses eram chamados de puni pelos romanos) iniciadas em 264 a. C. e finalizadas apenas em 146 a.C. transformaram Roma em uma potência à época elogiada pelo historiador Políbio. No mesmo período, os exércitos romanos avançaram em direção ao Mediterrâneo Oriental e dominaram o Egito, a Síria, a Macedônia, a Grécia, a Ásia Menor e a Judeia.
      


      Políbio (203 a. C. – 120 a. C.) foi um historiador Grego, que escreveu “Histórias”, importantes eventos históricos do mundo Mediterrâneo, e as civilizações existentes ao seu redor. Era comum nesse período, os historiadores escreverem a história conforme seu pensamento e emoções, diferentemente do processo utilizado atualmente pelos historiadores. Em mais de 40 livros, sendo que apenas cinco chegaram inteiros à nossa atualidade. Um deu seus livros narra as conquistas Romanas na Península Itálica e a conquista de Cartago, sendo que em vida presenciou a conquista final

     Sua impressão final sobre a conquista dos romanos se deve a uma mistura de regras e normas próprias dos romanos e de outros países helenísticos. Sua opinião presente em seu livro demonstra não só a admiração pelos romanos, mas também pela história da Grécia Antiga. A descrição utilizada em seus livros, nos faz perceber com clareza determinados eventos da guerra, tornando a história mais rica em detalhes.

Referências:

Políbio. História. Brasília: Unb, 1985.

Projeto Araribá: história. 4ª ed. São Paulo: Moderna, 2014.


Fred Costa


segunda-feira, 25 de maio de 2020

Questão do Enem 2016.1 comentada - Roma Antiga

Enem (2016.1) Roma Antiga

Pois quem seria tão inútil ou indolente a ponto de não desejar saber como e sob que espécie de constituição os romanos conseguiram em menos de cinqüenta e três anos submeter quase todo o mundo habitado ao seu governo exclusivo – fato nunca antes ocorrido? Ou, em outras palavras, quem seria tão apaixonadamente devotado a outros espetáculos ou estudos a ponto de considerar qualquer outro objetivo mais importante que a aquisição desse conhecimento?
Políbio. História. Brasília: UnB, 1985.

A experiência a que se refere o historiador Políbio, nesse texto escrito no século II a. C., é a:

A) ampliação do contingente de camponeses livres.
B) consolidação do poder das falanges hoplitas.
C) concretização do desígnio imperialista.
D) adoção do monoteísmo cristão.
E) libertação do domínio etrusco.


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A) ampliação do contingente de camponeses livres. No texto não faz nenhuma indicação a camponeses assim como não ocorre tal fato na história.
B) consolidação do poder das falanges hoplitas. as falanges hoplitas refere-se a história dos combates gregos.
C) concretização do desígnio imperialista. É a única opção que se refere ao aumento de território conforme a experiência do historiador Políbio.
D) adoção do monoteísmo cristão. No texto do historiador Políbio não tem nenhuma referência ao monoteísmo cristão.
E) libertação do domínio etrusco. Não é feita nenhuma referência no texto que indique a libertação dos etruscos, fazendo esse povo parte do período Monárquico da História Romana.


Se você acertou PARABÉNS! Caso contrário espero que os comentários tenham ajudado a entender um pouco mais. O nível de facilidade dessa questão surpreende. O texto da questão claramente combina com uma das alternativas. Porém muita atenção ao destacar alternativas que não se relacionam com o texto e o comando da questão. Caso queira alguma questão comentada, deixe nos comentários.

domingo, 24 de maio de 2020

A Juventude Nazifascista


Nazifascismo


A Juventude Nazifascista

  No início da década de 1920, a Alemanha atravessava uma profunda crise econômica com alta da inflação, além da alta dívida contraída de acordo com o Tratado de Versalhes. Conforme esse tratado, o governo alemão se comprometera a pagar os aliados pelos danos causados na Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Nessa situação crítica, foi fundado o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães ou Partido Nazista.

     A ideologia desse partido, apresentava princípios semelhantes aos do fascismo, porém dava grande ênfase ao racismo e ao antissemitismo, além de reprovar a democracia liberal da República de Weimar, tendo como grande líder Hitler. Mesmo tentando liderar um fracassado golpe para tomar o poder na cidade de Munique em 1923, Hitler foi preso onde através de um livro (Mein Kampf – Minha luta) definiu alguns princípios da ideologia nazista, entre eles, a necessidade de a “raça” ariana se constituir como nação, o culto à personalidade do líder e a destruição da democracia. A política foi utilizada como estratégia, ao combiná-la com ações armadas para atingir os seus objetivos.


    Já na Itália após a Primeira Guerra Mundial, o cenário político era muito crítico. O sentimento nacionalista, que havia sido estimulado durante a guerra, aumentava entre a população. Para alguns grupos sociais, nem a ideologia socialista nem a libera era capaz de solucionar os grandes problemas da sociedade. Nessa situação de crise, a ideologia do fascismo adquiriu adeptos, atraindo desempregados, estudantes e a classe média, formada por funcionários públicos, profissionais liberais, militares e pequenos proprietários de terras, de fábricas e de estabelecimentos comerciais.

     O fascismo promoveu a mobilização das massas, mas também recebeu adeptos de grupos paramilitares (grupos armados que não pertence às forças militares oficias do exército) nacionalistas e da burguesia, temerosa pelo crescimento do socialismo. Seu principal líder era Benito Mussolini, fundando em 1921 o Partido Fascista. Suas propostas para os problemas sociais seria adoção de alguns princípios básicos, como: o nacionalismo, com tendências a xenofobia (sentimento de repulsa a tudo que seja estrangeiro) e ao racismo; a militarização, com um governo autoritário e expansionista; e o corporativismo, sistema em que os sindicatos de trabalhadores são substituídos por corporações submetidas ao controle Estado, em que participam operários e patrões.


      A Liga da Juventude do Partido Nazista, fundada em 1922 tinha como objetivo treinar os futuros membros da SA (sigla em alemão que significa Divisão Tempestade), organização essa que protegia os membros do Partido Nazista e atacar movimentos políticos rivais. Em 1926, passou-se a denominar Juventude Hitlerista. Com a chegada de Hitler ao poder, esse movimento serviu para doutrinar os jovens ideologicamente com as idéias racistas e antissemitas pregadas pelo nazismo.

      Exercícios com práticas esportivas e militares eram praticas por essa juventude, divididas por células presente em diversas cidades da Alemanha. Em 1936 o número de jovens inscritos ultrapassava 5 milhões, assim como era obrigatório a sua participação. A partir de 1943 com a guerra indo mal para os alemães, essa organização passou a servir como preparação de jovens para servirem ao exército. Uma divisão blindada era composta somente por esses jovens preparados para a guerra.


Na Itália a Juventude Fascista tinha como objetivo o adestramento e a preparação dos jovens para a vida militar. A partir do ano de 1934, passou a ser obrigatória para todos, a partir da idade de 8 anos a instrução pré-militar aumentando o papel dessa organizações. A instrução de caráter moral, com a finalidade de desenvolver o espírito militar e a paixão pela vida militar, invocando as glórias e tradições bélicas eram o que ensinavam os instrutores desse movimento.

Referências:

O que era a Juventude Hitlerista, disponível em https://youtu.be/22cdCDhSNIc, acessado em 24 de maio de 2020.

PELLEGRINI, Nelson; DIA, Adriano; GRINBERG, Keila. Vontade de saber história, 9° ano. 3ª ed. São Paulo: FTD, 2015.


Fred Costa