sábado, 16 de maio de 2020

Brasil Império - As guerras de Independência e a participação da Maria Quitéria


Brasil Império – Guerras de Independência


As guerras de Independência e a participação da Maria Quitéria

      No dia sete de Setembro de 1822, às margens do Rio Ipiranga D. Pedro proclamou a independência do Brasil. Se a história é romantizada ou não, e a tal “dor de barriga” do príncipe regente tenha sido verdade ou um fato para tornar a história ridícula, o importante de tudo foi a separação de Portugal. A última elevação da colônia a Reino Unido, a partir daí deixava de se submeter à metrópole.

    A sociedade era formada pelos brasileiros, nascidos na colônia e portugueses nascidos na metrópole. Também os escravos vindos dos mais diversos locais da África e os indígenas. Quando ocorreu o “o grito do Ipiranga”, grande ato de D. Pedro foram os portugueses que se voltaram contra esse fato.

  Não foi aceito passivamente a independência do Brasil, apesar de ser pouco comentada. Vários portugueses que viviam do comércio e outros oficiais militares posicionavam-se contra partindo para a resistência. Assim começava as guerras de independência.

           
   Tropas portuguesas e brasileiras se enfrentaram em diversas batalhas entre 1822 e 1823, principalmente nas províncias da Bahia, Maranhão, Piauí e Grão-Pará. Para treinar os brasileiros e a recém-criada Marinha do Brasil, foram contratados oficiais europeus mercenários (militar que serve em troca de pagamento). Foi preciso comprar armas e navios de guerra para fazer esse enfrentamento.

     Não foram fáceis esses conflitos para os brasileiros. Diversas cidades foram ocupadas pelos portugueses e os brasileiros resistiram ao máximo diante dos ataques como a Bahia que somente no dia 02 de Julho de 1823 conseguiram entrar em Salvador derrotando a resistência. Vários brasileiros das mais diferentes classes sociais destacaram-se nessa luta como Maria Quitéria.


Essa famosa combatente baiana, Maria Quitéria de Jesus, sob a identidade masculina, já que as mulheres eram proibidas de servirem o exército combateu pelo Batalhão Voluntários do Príncipe conhecido também como Batalhão dos Periquitos. Atuou bravamente na vila de Cachoeira, às margens do Rio Paraguaçu, posteriormente juntou-se ao regimento de artilharia, condecorada após a guerra com a Imperial Ordem do Cruzeiro, além de um soldo vitalício de alferes. Seu nome consta no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria (lei n° 13.697/2018)

Referências:

Maria Quitéria – biografia, disponível em www.brasilescola.uol.com.br/biografia/maria-quiteria.htm, acessado em 15 de maio de 2020.

PELLEGRINI, Nelson; DIA, Adriano; GRINBERG, Keila. Vontade de saber história, 8° ano. 3ª ed. São Paulo: FTD, 2015.


Fred Costa


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