Brasil Império – Guerras
de Independência
As guerras de Independência e a participação da Maria Quitéria
No dia sete de Setembro de 1822, às
margens do Rio Ipiranga D. Pedro proclamou a independência do Brasil. Se a
história é romantizada ou não, e a tal “dor de barriga” do príncipe regente tenha
sido verdade ou um fato para tornar a história ridícula, o importante de tudo
foi a separação de Portugal. A última elevação da colônia a Reino Unido, a
partir daí deixava de se submeter à metrópole.
A sociedade era formada pelos
brasileiros, nascidos na colônia e portugueses nascidos na metrópole. Também os
escravos vindos dos mais diversos locais da África e os indígenas. Quando ocorreu
o “o grito do Ipiranga”, grande ato de D. Pedro foram os portugueses que se
voltaram contra esse fato.
Não foi aceito passivamente a
independência do Brasil, apesar de ser pouco comentada. Vários portugueses que
viviam do comércio e outros oficiais militares posicionavam-se contra partindo
para a resistência. Assim começava as guerras de independência.
Tropas portuguesas e brasileiras se
enfrentaram em diversas batalhas entre 1822 e 1823, principalmente nas províncias
da Bahia, Maranhão, Piauí e Grão-Pará. Para treinar os brasileiros e a recém-criada
Marinha do Brasil, foram contratados oficiais europeus mercenários (militar que
serve em troca de pagamento). Foi preciso comprar armas e navios de guerra para
fazer esse enfrentamento.
Não foram fáceis esses conflitos
para os brasileiros. Diversas cidades foram ocupadas pelos portugueses e os
brasileiros resistiram ao máximo diante dos ataques como a Bahia que somente no
dia 02 de Julho de 1823 conseguiram entrar em Salvador derrotando a
resistência. Vários brasileiros das mais diferentes classes sociais
destacaram-se nessa luta como Maria Quitéria.
Essa famosa combatente baiana, Maria Quitéria de Jesus, sob a identidade masculina, já que as mulheres eram proibidas de servirem o exército combateu pelo Batalhão Voluntários do Príncipe conhecido também como Batalhão dos Periquitos. Atuou bravamente na vila de Cachoeira, às margens do Rio Paraguaçu, posteriormente juntou-se ao regimento de artilharia, condecorada após a guerra com a Imperial Ordem do Cruzeiro, além de um soldo vitalício de alferes. Seu nome consta no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria (lei n° 13.697/2018)
Referências:
Maria
Quitéria – biografia, disponível em www.brasilescola.uol.com.br/biografia/maria-quiteria.htm,
acessado em 15 de maio de 2020.
PELLEGRINI,
Nelson; DIA, Adriano; GRINBERG, Keila. Vontade
de saber história, 8° ano. 3ª ed. São Paulo: FTD, 2015.
Fred Costa
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