quinta-feira, 7 de maio de 2020

Idade Contemporânea - Estado Liberal Burguês versus Socialismo


Idade Contemporânea – Estado Liberal Burguês


Estado Liberal Burguês versus Socialismo

        Após a queda de Napoleão, surgiu na Europa um imbróglio na sucessão do governo francês. O rompimento com a nobreza e a implantação de uma ordem social, denominada liberal burguesa, inaugurou novos parâmetros, onde o poder econômico passou a determinar o status social dos indivíduos em detrimento da origem de nascimento, definindo a forma de estruturação das sociedades capitalistas contemporâneas.

       A realidade política e social em todos os países europeus era bem diferente do que tinha sido até o século XVIII. Grande parte da burguesia havia chegado ao poder não só na Inglaterra, mas em quase todos os países europeus. Assim, essa classe social que antes era revolucionária passou a ser alvo de manifestações de outros grupos sociais que permaneciam fora do poder como alguns setores médios e as camadas populares urbanas.


      Na França a Revolução Liberal de 1830 unindo burgueses e populares derrubaram o rei Carlos X. Essas manifestações, com idéias liberais que contestaram as decisões impostas no Congresso de Viena. O trono francês foi assumido por Luís Filipe de Orléans, que ficou conhecido como “o rei burguês”. Restabelecia-se o regime monárquico liberal que assegurava aos burgueses a condução dos negócios do Estado.

        Mesmo após a mudança de governo na França, os trabalhadores urbanos continuavam a levar uma vida degradante. Nos chamados “banquetes” – Reuniões populares com distribuição de comida e divulgação das idéias socialistas – a palavra de ordem era “revolução” e “fim da monarquia”. Em 1848 eclodiria uma revolução, surgindo a Segunda República Francesa.

     Os trabalhadores que se sentiam explorados e cientes da sua força como classe, fez com que se desenvolvesse uma ideologia que contrasta com o liberalismo burguês: o socialismo. Os socialistas se dividiam em: reformistas ou utópicos, revolucionários ou científicos e anarquistas. O modelo político de uma sociedade seria com a intervenção consensual e autonomia comunitária.

Referências:

MAGALHÃES, Gustavo de; HERMETO, Miriam. História. 8° ano: Ensino Fundamental. Belo Horizonte: Editora Educacional, 2016.

SCHENEEBERGER, Carlos Alberto. Manual compacto de história: ensino fundamental. 1ª ed. São Paulo: Rideel, 2010.

VICENTINO, Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto Mosaico: história – anos finais (ensino fundamental). 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2015.


Fred Costa


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