segunda-feira, 11 de maio de 2020

Populismo - O movimento queremismo pela permanência de Vargas no poder


Populismo


O movimento queremismo pela permanência de Vargas no poder

  Getúlio Vargas chegou ao poder na conhecida Revolução de 1930. O poder lhe foi entregue provisoriamente logo no início, até que os paulistas fizeram uma revolução armada por uma assembléia constituinte que após ser formada e finalizada escolheu Vargas para presidente por mais 4 anos. Em 1937, uma nova reviravolta fez com que houvesse um novo golpe militar, por causa de um falso plano em que judeus comunistas queriam tomar o poder
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      Em 8 anos de Estado Novo, o Brasil enfrentou uma ditadura sob o comando de Vargas. Perseguição aos opositores, fechamento do Congresso Nacional e até a implantação de uma única bandeira já vista aqui no blog história in loco, ocorreu nesse período. Porém, após o retorno dos militares que participaram na Segunda Guerra Mundial acelerou a sua queda.

     Conforme a Constituição outorgada (imposta) em 1937, o mandato de Getúlio Vargas deveria ser encerrado em 1945. Alguns nomes começaram a surgir para a presidência como o do brigadeiro Eduardo Gomes. O decreto de um novo Código Eleitoral foi publicado, assim como eleições para presidente, e também para a Assembleia Constituinte, resultado de muita pressão favorável à democratização.

     Vários partidos foram organizados como a União Democrática Nacional (UDN) representada pelas oligarquias estaduais. O Partido Social Democrático (PSD) e Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), ambos criados para representar os grupos ligados ideologicamente ao governo de Getúlio Vargas. O Partido Comunista Brasileiro (PCB) que era ilegal passou a ser permitido, passando a apoiar a permanência de Getúlio no poder até a aprovação da nova constituição.


  Seu objetivo era manifestar-se a favor da manutenção do Getúlio Vargas no poder, tendo como palavras de ordem: “queremos Getúlio”. O apoio do governo, divulgando essas manifestações pela imprensa oficial gerou grande apreensão por parte dos políticos e também militares. A permanência de Vargas no poder que se aproximava dos quinze anos estimulou que setores civis e militares a conspirarem pela disposição do presidente já que ansiavam por uma redemocratização. Em novembro de 1945, os líderes do Exército Brasileiro cercaram o palácio do governo, obrigando Vargas a renunciar, pondo fim ao Estado Novo.

Referências: 

PELLEGRINI, Nelson; DIAS, Adriano; GRINBERG, Keila. Vontade de saber história, 9° ano. 3ª ed. São Paulo: FTD, 2015.


Fred Costa

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