sábado, 1 de outubro de 2022

Conheça mais à História - A educação no governo Vargas

 A educação no governo Vargas

            Durante a elaboração da Constituição de 1934, assuntos que vinham sendo discutidos desde os anos 1920 viraram alvo de disputas. Foi o caso da educação.

         De um lado, um grupo defendia o ensino laico (não religioso), misto (meninos e meninas estudando juntos), gratuito e sob a responsabilidade do Estado. Essas ideias estavam presentes no Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, assinado em 1932 por intelectuais liberais e de esquerda.

            Outro grupo, formado por educadores católicos, defendia um ensino subordinado à religião e sob responsabilidade das famílias, no qual meninos e meninas estudassem separadamente.

            Na Constituição de 1934, o capítulo que tratava da educação combinava as duas posições: o ensino religioso nas escolas públicas, que havia sido abolido na Constituição de 1891, foi reabilitado. Tornou-se obrigatório para as escolas e facultativo para os alunos, e multiconfessional, ou catolicismo. Outras inovações importantes foram a assistência aos estudantes carentes, o direito de todos à educação e a gratuidade do ensino primário. No entanto, meninos e meninas continuaram a estudar separadamente.

Referências:

VICENTINO, Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 9° ano. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2015. p. 140.

 

Fred Costa

 

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