As três grandes geográfico-culturais africanas na cultura brasileira
O historiador Kabengele Munanga
destaca três áreas geográficas e grupos étnicos da África, cujas contribuições
foram observadas no Brasil, entre os descendentes dos africanos escravizados:
1. a área ocidental, chamada costa dos
escravos, ilustrada pelas culturas dos povos ioruba ou nagô, jeje, fons, ewê e
fanti-ashanti, cobrindo os territórios das atuais repúblicas da Nigéria, Benin,
Togo, Gana e Costa do Marfim. É o chamado Golfo de Benin;
2. zona do Sudão ocidental ou área
sudanesa islamizada, ocupada de negros malês (peun ou fula, mandinga, hauçá,
tapa e gurunsi), cobrindo os territórios das atuais repúblicas do Senegal,
Gâmbia, Guiné-Bissau, Guiné, Serra Leoa, Mali e Burkina Fasso;
3. a área dos povos da língua banto,
compreendendo numerosas etnias que cobrem os países da África central e austral
(Camarões, Gabão, Congo, República Democrática do Congo, Zâmbia, Zimbábue,
Namíbia, Moçambique e África do Sul).
MUNANGA,
Kabengele. Origens africanas do Brasil
contemporâneo: histórias, línguas. Culturas e civilizações. São Paulo:
Global, 2009. p. 92.
Referências:
MUNANGA,
Kabengele. Origens africanas do Brasil
contemporâneo: história, línguas. Culturas e civilizações. São Paulo:
Global, 2009.
VICENTINO,
Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto
mosaico: história – anos finais (ensino fundamental), 7° ano. 1ª ed. São
Paulo: Scipione, 2015. p. 286.
Fred Cost
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