Populismo- Governo JK
O desenvolvimentismo de JK
Durante a campanha para presidente,
Juscelino Kubitschek prometeu desenvolver o país 50 anos em apenas 5 de
governo. Elaborou um audacioso Plano de Metas para ser cumprido e assim gerar o
desenvolvimento do Brasil. Mas veremos que não foi bem assim que aconteceu.
O desenvolvimentismo como política
econômica adotada pelo governo visava investimentos em áreas importantes para a
modernização do país, principalmente nos setores industrial, energético e
transporte. O princípio seguido pelo presidente era progressista planejada do
Estado na economia. Ao mesmo tempo, era conservador de entrada livre de capital
estrangeiro no país, por meio de empréstimos e de importações de máquinas e
tecnologias.
Durante o governo JK a produção industrial
no país aumentou graças à vinda de empresas multinacionais e estrangeiras que
se estabeleceram no país. Foram produzidos bens de consumo duráveis, como
automóveis e eletrodomésticos, e mudando os padrões de consumo do país. Ressalto
a grande venda de carros da Volkswagen, principalmente do fusca.
As principais realizações de sua
política desenvolvimentista foram:
- Construção
das hidrelétricas de Furnas e Três Marias, em Minas Gerais;
- Construção
da rodovia Belém-Brasilia;
- Criação
da SUDENE (Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste), para promover
o desenvolvimento da região nordestina;
- Criação
da GEIA (Grupo Executivo da Indústria Automobilística), que implantou a
indústria automobilística no ABC Paulista;
- Desenvolvimento
da indústria naval, da siderurgia, da indústria química e da elétrica;
- Construção
de Brasília, projetada pelo urbanista Lucio Costa e pelo arquiteto Oscar
Niemeyer. Localizada no futuro Distrito Federal, promoveu a interiorização do
povoamento e maior integração econômica.
A industrialização no país cresceu
80% durante o período que JK foi presidente. Só que seu audacioso Plano de
Metas fez com que os investimentos do governo gastassem muito dinheiro. Para cumprir
com suas obrigações financeiras, o governo aumentou a emissão de papel-moeda,
provocando o aumento da inflação, atingindo em cheio a população menos
favorecida.
A falta de políticas voltadas aos camponeses
aumentou o êxodo rural. Muitas pessoas saíam do interior para as cidades
trabalharem nas indústrias, provocando o crescimento desordenado das cidades. As
ferrovias, sistema de transporte de baixo custo, foram abandonadas, isolando
muitas cidades do interior. Muitas cidades viviam em um surto industrial, mas
muitos que viviam no campo estavam desassistidos pelo governo.
Referências:
MAGALHÃES,
Gustavo Celso de; HEMETO, Miriam. História,
9° ano: Ensino Fundamental, livro 2. Belo Horizonte: Editora Educacional, 2017.
PELLEGRINI,
Nelson; DIA, Adriano; GRINBERG, Keila. Vontade
de saber história, 9° ano. 3ª ed. São Paulo: FTD, 2015.
SCHENEEBERGER,
Carlos Alberto. Manual Compacto de
história: ensino fundamental. 1ª ed. São Paulo: Rideel, 2010.
Fred Costa
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