República Velha
Aspectos culturais na República Velha
A partir do século XX, politicamente
o Brasil era governado pelos estados de São Paulo e Minas Gerais (República do
café com leite), sendo que esse assunto já foi tratado nesse blog (clique AQUI). A maior parte da população se concentrava no litoral, onde
havia as cidades mais populosas e a capital que era o Rio de Janeiro. Já o
interior representava ainda o atraso, falta de tecnologia, energia elétrica e
um meio rural, “caipira” como diziam alguns.
As contradições sociais no país eram
gritantes. Enquanto as elites agrárias lutavam pela manutenção do seu poder e
influência sobre o governo central, as classes populares foram totalmente
excluídas da participação política. A maioria da população vivia em condições
difíceis e enfrentava problemas como falta de moradia e de trabalho.
A miscigenação ocorrida no Brasil
desde o período colonial possibilitou um mix cultural muito grande. O legado
deixado pelos escravos ficou marcado na música com o samba, o maxixe e o choro,
ganhando público e simpatizantes. Nas cidades, as chamadas casas das tias,
vários negros se reuniam em festas que ganharam o nome de “samba”. Havia os
cordões, pessoas que saíam as ruas cantando e dançando dando início às escolas
de sambas.
Já no interior percebemos muitas
festas religiosas e mais simples do que nas cidades. Apesar de que as “quermesses”
eram os locais de reuniões da população rural, aproveitando desses momentos
para dançarem e festejarem. A viola, instrumento utilizado pelas pessoas
simples, cantando canções que falavam da vida no campo, histórias de vida e da
beleza da natureza. As chamadas “modinhas”, pelo cantando arrastado, muitas
vezes em duas vozes fazia parte da cultura popular brasileira.
Referências:
A
cultura do Brasil no período da República Velha, disponível em https://escolakids.uol.com.br/historia/a-cultura-do-brasil-no-periodo-da-republica-velha.htm,
acessado em 06 de junho de 2020.
PELLEGRINI,
Nelson; DIA, Adriano; GRINBERG, Keila. Vontade
de saber história, 9° ano. 3ª ed. São Paulo: FTD, 2015.
Fred Costa
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