terça-feira, 7 de julho de 2020

A Revolução do Fogo


Pré-História

A Revolução do Fogo

      O gênero Homo, do qual fazemos parte, originou-se há cerca de 2 milhões de anos. Diferentemente dos australopitecos, ele apresentava maior volume cerebral e habilidade nas mãos. Há várias conhecidas do gênero Homo, sendo as principais: Homo habilis, homo erectus, homo neanderthalensis e homo sapiens.

     Para muitos pesquisadores, a história humana teve início quando os hominídeos começaram a fabricar, de maneira regular, utensílios de pedra com um formato e uma intenção determinada. A capacidade de produzir objetos, como facas, machados e lanças, é o que diferencia a humanidade dos outros animais. A Pré-História se divide em Paleolítico (Idade da pedra lascada), Neolítico (Idade da pedra polida) e Idade dos Metais.


   Durante o período do Paleolítico, os primeiros humanos viviam principalmente da caça e da coleta de frutos silvestres. É provável que tenham passado, ao longo de milhares de anos, de predadores de pequenos animais para caçadores de grandes mamíferos, como rinocerontes e elefantes. Outra característica importante de ressaltar é que esses povos eram nômades, ou seja, não moravam em um lugar fixo.

    A maior parte dos arqueólogos defende que o Homo erectus foi o primeiro hominídeo a usar o fogo para facilitar a sua sobrevivência, mas eles divergem sobre qual espécie teria aprendido a produzir o fogo e quando isso teria acontecido.

    Apesar da importância da caça, para a maioria desses agrupamentos humanos, a coleta de mel, frutos, raízes, nozes, trufas, ovos de pássaros e moluscos era, provavelmente, uma fonte regular de alimento muito significativa. No entanto, a presença e a abundância desses produtos também variavam de um lugar para o outro e a sua produção controlada pelos homens ou pelas mulheres. Assim, para aproveitar melhor os produtos que a natureza oferecia, os membros do grupo procuravam conhecê-los muito bem, saber onde e quando os encontrar e como prepará-los para o consumo diário.

      Nessa preparação, o fogo se tornou um elemento importante. Os primeiros povos aprenderam a fazer o fogo com a pirita, um minério de ferro que contém enxofre. Quando a pirita era esfregada no sílex, produzia uma faísca. Ao cair na grama seca, a fagulha se incendiava. O fogo era usado para cozinhar carnes, iluminar as noites, aquecer as pessoas e afugentar os animais.


     Aos poucos, o fogo passou a ser empregado também na caça de animais. Ateava-se fogo uma vegetação rasteira, fazendo os animais fugirem na direção dos caçadores armados com lanças e flechas ou redes. Empregava-se o fogo também para espantar os animais de grande porte em direção a abismos ou cachoeiras, onde RAM mortos com flechas e lanças jogadas do alto pelos caçadores.

Referências:

MAGALHÃES, Gustavo Celso de; HERMETO, Miriam. História, 6° ano. (Ensino Fundamental 2). Belo Horizonte: Editora Educacional, 2015.

Projeto Araribá: história. 4ª ed. São Paulo: Moderna, 2014.


Fred Costa


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