Idade Contemporânea –
Guerra Fria
Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)
Entre os anos de 1939 – 1945, a
Europa foi leva a Segunda Guerra Mundial. Uma das principais causas foram as idéias
expansionistas de Hitler e sua ideologia nazifascista (para saber mais clique
aqui). Países da Europa, América, Ásia e África se envolveram nessa guerra que
deixaria um saldo inestimável de mortos. Após o seu fim, o contexto geopolítico
de forças seria mudado e duas grandes superpotências disputariam protagonismo: EUA
e URSS.
O poder bélico, grande
características desses dois países como a bomba atômica, ideologia econômica e
social (capitalismo e socialismo), eram de todas as formas influenciadas ou
combatidas. Vários países não aceitavam uma ou outra ideologia, assim como
alguns não tiveram escolha e se viram forçados a entrar nessa nova guerra fria
(não houve embate direto entre as duas principais potências). Os EUA se enforcaram
ao máximo para combater o avanço socialista e fazer garantir a sua supremacia,
principalmente sobre a Europa.
A política de contenção do avanço do
socialismo soviético, lançada pela Doutrina Truman, foi reforçada com a
criação, em 4 de abril de 1949, da Organização do Tratado do Atlântico Norte
(OTAN). Esse tratado foi afirmado para funcionar como um escudo militar do
Ocidente capitalista contra a expansão do bloco soviético. Todos os países
membros concordam em coletivamente agir na defesa de um país que pertença a
aliança. Faziam parte dessa aliança a maioria dos países da Europa Ocidental, o
Canadá e outros países capitalistas.
Sua sede localiza-se em Bruxelas,
Bélgica, sendo que no pacto firmado, todos os países envolvidos assumem o
compromisso de ter um gasto mínimo com defesa. Como antagonismo a OTAN, em 1955
após a Alemanha Ocidental se juntar a aliança, os países socialistas do Leste
europeu, sob a liderança da URSS, assinaram o Pacto de Varsóvia. Esse pacto
tinha o mesmo objetivo que a OTAN em uma ajuda mútua caso houvesse um ataque
militar a um dos países membros.
Passados os anos da Guerra Fria, a
rivalidade entre os países das duas alianças (OTAN e Pacto de Varsóvia),
aumentavam. A cultura do medo aumentava ainda mais entre todos os países do
mundo, sendo possível uma eminente guerra nuclear entre as principais potências
líderes. Poderia ser o fim da humanidade como muitos acreditavam, diante da
possibilidade de cidades inteiras serem varridas do mapa. Alguns países
contestaram a liderança e interesse dos EUA no bloco, como a França na década
de 1960, defendendo a dissuação nuclear.
Com a queda do Muro de Berlim e o fim da URSS e
socialismo, a OTAN perdeu um pouco do seu sentido. Porém sempre foi alimentada
essa ameaça agora por parte dos Russos, e suas armas nucleares, resquícios da
Guerra Fria. Em Vários conflitos bélicos na Europa a OTAN participou, como as
guerras civis separatistas na Bósnia, Kosovo e Iugoslávia. A crise causada nos
Bálcãs na década de 1990 teve sua participação, aumentando a sua área de
influência, já que conflitos na Ásia, Oriente Médio e África poderiam ser
interpretada como ameaça aos países membros. Com o ataque do 11 de setembro de
2001, os países da OTAN foram em socorro aos EUA.
Referências:
PELLEGRINI,
Nelson; DIA, Adriano; GRINBERG, Keila. Vontade
de saber história, 9° ano. 3ª ed. São Paulo: FTD, 2015.
Fred Costa
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