quinta-feira, 23 de julho de 2020

Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)


Idade Contemporânea – Guerra Fria


Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)

      Entre os anos de 1939 – 1945, a Europa foi leva a Segunda Guerra Mundial. Uma das principais causas foram as idéias expansionistas de Hitler e sua ideologia nazifascista (para saber mais clique aqui). Países da Europa, América, Ásia e África se envolveram nessa guerra que deixaria um saldo inestimável de mortos. Após o seu fim, o contexto geopolítico de forças seria mudado e duas grandes superpotências disputariam protagonismo: EUA e URSS.

    O poder bélico, grande características desses dois países como a bomba atômica, ideologia econômica e social (capitalismo e socialismo), eram de todas as formas influenciadas ou combatidas. Vários países não aceitavam uma ou outra ideologia, assim como alguns não tiveram escolha e se viram forçados a entrar nessa nova guerra fria (não houve embate direto entre as duas principais potências). Os EUA se enforcaram ao máximo para combater o avanço socialista e fazer garantir a sua supremacia, principalmente sobre a Europa.


     A política de contenção do avanço do socialismo soviético, lançada pela Doutrina Truman, foi reforçada com a criação, em 4 de abril de 1949, da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Esse tratado foi afirmado para funcionar como um escudo militar do Ocidente capitalista contra a expansão do bloco soviético. Todos os países membros concordam em coletivamente agir na defesa de um país que pertença a aliança. Faziam parte dessa aliança a maioria dos países da Europa Ocidental, o Canadá e outros países capitalistas.

   Sua sede localiza-se em Bruxelas, Bélgica, sendo que no pacto firmado, todos os países envolvidos assumem o compromisso de ter um gasto mínimo com defesa. Como antagonismo a OTAN, em 1955 após a Alemanha Ocidental se juntar a aliança, os países socialistas do Leste europeu, sob a liderança da URSS, assinaram o Pacto de Varsóvia. Esse pacto tinha o mesmo objetivo que a OTAN em uma ajuda mútua caso houvesse um ataque militar a um dos países membros.

     Passados os anos da Guerra Fria, a rivalidade entre os países das duas alianças (OTAN e Pacto de Varsóvia), aumentavam. A cultura do medo aumentava ainda mais entre todos os países do mundo, sendo possível uma eminente guerra nuclear entre as principais potências líderes. Poderia ser o fim da humanidade como muitos acreditavam, diante da possibilidade de cidades inteiras serem varridas do mapa. Alguns países contestaram a liderança e interesse dos EUA no bloco, como a França na década de 1960, defendendo a dissuação nuclear.


       Com a queda do Muro de Berlim e o fim da URSS e socialismo, a OTAN perdeu um pouco do seu sentido. Porém sempre foi alimentada essa ameaça agora por parte dos Russos, e suas armas nucleares, resquícios da Guerra Fria. Em Vários conflitos bélicos na Europa a OTAN participou, como as guerras civis separatistas na Bósnia, Kosovo e Iugoslávia. A crise causada nos Bálcãs na década de 1990 teve sua participação, aumentando a sua área de influência, já que conflitos na Ásia, Oriente Médio e África poderiam ser interpretada como ameaça aos países membros. Com o ataque do 11 de setembro de 2001, os países da OTAN foram em socorro aos EUA.

Referências:

PELLEGRINI, Nelson; DIA, Adriano; GRINBERG, Keila. Vontade de saber história, 9° ano. 3ª ed. São Paulo: FTD, 2015.

Fred Costa


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