segunda-feira, 13 de julho de 2020

Administração da América Espanhola


Idade Moderna – América Espanhola



                Administração da América Espanhola

   Os espanhóis foram os primeiros europeus a chegarem à América em 1492, descobrindo o Novo Mundo, como eles disseram na época. Mas vários povos indígenas e civilizações bastante complexas existiam na América, como os já extintos Maias, Incas e Astecas. Porém a ambição dos espanhóis pelo ouro fizeram que fossem quase exterminados (esse assunto já foi abordado pelo blog, clique aqui).

     Para administrar as colônias, os espanhóis criaram vice-reinos e capitanias. Dessa forma seria mais organizada a sua exploração e teriam todo o controle dos recursos minerais. Muitos conquistadores desejavam enriquecer rapidamente, sendo necessário barrá-los em sua ganância e prejudicaria na arrecadação de impostos.


     Para organizar a exploração de riquezas nas terras conquistas, o governo espanhol dividiu o território em vice-reinos: o da Nova Espanha, Nova Granada, Rio da Prata e do Peru. Havia também as capitanias-gerais: Cuba, Guatemala, Venezuela e Chile.

     Para administrar os territórios conquistados, o governo espanhol enviou vice-reis, que tinham amplos poderes para governar. Esses governantes geralmente prestavam contas de suas atividades ao Conselho das Índias, um órgão criado especialmente para resolver conflitos e nomear autoridades para administrar as colônias.

    Para auxiliar na administração, havia as Audiencias, que eram tribunais responsáveis pela aplicação da justiça. Além disso, as cidades maiores tinham uma administração municipal, chamada Cabildo. Os membros desse órgão geralmente eram grandes proprietários de terras e comerciantes bem-sucedidos.


  Os Cabildos tinham como participantes os chapetones (funcionários e colonos nascidos na Espanha) quanto os criollos (colonos hispânicos nascidos na América). Os chapetones constituíam a camada mais privilegiada da sociedade colonial e usufruíam dos altos cargos da administração. Anos mais tarde essa divisão social entre chapetones e criollos racharia a sociedade na busca pelo poder, culminando com a independência das colônias espanholas.

Referências:

PELLEGRINI, Nelson; DIA, Adriano; GRINBERG, Keila. Vontade de saber história, 7° ano. 3ª ed. São Paulo: FTD, 2015.

VICENTIO, Cláudio; VICENTINO, José Bruno. Projeto Mosaico: história – anos finais (ensino fundamental). 3ª ed. São Paulo: Scipione, 2016.


Fred Costa


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